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3 de out. de 2010

Obra: Burnin´ - The Wailers - Completa

Ahhhh! Finalmente!

Hoje venho anunciar que a obra Burnin´, capa do disco homônimo do The Wailers, está finalizada e à venda!

MDF 60x60cm, pirografia (escavado à fogo)

















Interessado em adquirí-la? Entre em contato!

Tel 11 7295 5054  -  e-mail pyrographia@gmail.com  -  Skype: Pyrographer

2 de out. de 2010

24 de set. de 2010

Obra: 10 Mandamentos (10/2007)



De Os Dez Mandamentos

De Os Dez Mandamentos

De Os Dez Mandamentos

De Os Dez Mandamentos

De Os Dez Mandamentos

Até hoje, este foi meu maior e mais significativo trabalho.

Gravar os 10 mandamentos, em hebraico, nas portas que guardam a Torá em uma Sinagoga, foi uma surpresa e tanto, praticamente um presente.

Revirando meus arquivos, já que minha máquina precisou de uma formatação novamente, acabei encontrando os vídeos e agora apresento meu melhor trabalho de 2007.

Espero que apreciem!

23 de set. de 2010

Obra: Burnin´ - Vídeo 2 - Contorno



Contorno do desenho com o pirógrafo. Vídeo acelerado, tempo real de 3h30 aprox. de vídeo. 
3 dias para completar esta etapa do trabalho.

22 de set. de 2010

19 de set. de 2010

Obra: Burnin´ - Vídeo



Transferência do desenho para a madeira! O trabalho durou aproximadamente 3 horas.

Obra: Burnin´ - The Wailers

Ahhhh, como eu gosto de Bob Marley!

Gosto tanto que vou homenageá-lo!

Pretendo pirografar a capa do disco Burnin´, de 1973.

Aqui, irei registrar todo o desenvolvimento de obra.

Neste exato momento, estou olhando para a madeira já com o desenho preso, pronto para ser contornado.

Esse vai ser o trabalho do dia 1, contornar o desenho todo para a madeira.

O tamanho da peça é de 60 x 60 cm, MDF 5 mm.

Abaixo, a capa original:


Aqui, a foto da futura obra:



É isso aí! Vou começar a passar o desenho agora!

9 de abr. de 2009

Vídeos - Música - Jason Marz, Bajofondo Tango Club e Beirut



Jason Marz - I´m Yours

Easy-listening. Agradável, leve, por pouco não fica pasteurizada. Explorada ao máximo, virou tema de propaganda. Quando ouço esta música, ela me remete à muitas fontes simultâneas.  Os primeiros 20 segundos da música me são velhos conhecidos... Só não consegui descobrir de onde... Mas tudo bem, se um dia eu reconhecer, volto aqui e edito a postagem. Se alguém quiser comentar, me ajudar a esclarecer, agradeço. Essa música me soa muito parecida com outra... Que não sei qual é... Mas que tenho certeza que existe. Horrível.




Bajofondo Tango Club - Pa Bailar

Incrível o poder que a rede glóbulo de televisão tem de tornar uma coisa insuportável. Minha mãe e minha avó assistiam novelas na tv. Todo dia, mesmo horário, mesma música. Quer acabar com uma música? Use-a na abertura da novela. Ok, o artista até se dá bem. Quanto aos tele-espectadores, contentem-se com uma adaptação tosca do trabalho, apreciem só um pedacinho...

Felizmente o "advento" internet tornou impossível esconder fontes. Fiquei surpreso perante a qualidade do vídeo e do som produzido por nossos vizinhos! É incrível o distanciamento cultural da américa latina! Impressionante!




Beirut - Elephant Gun

É, confesso que assisti à Capitu. E gostei. Muito mais da música. Uma verdadeira Ode à Bebedeira!

(fonte: Uol Mais)

7 de abr. de 2009

HQ - Fagin, O Judeu - Will Eisner





Sinopse: Personagem-chave de Charles Dickens, Fagin é um judeu que vive na Inglaterra do século XIX. Nascido pobre, passa por dificuldades a vida toda até se envolver com um jovem chamado Oliver Twist.

Review por Eduardo Nasi: 

Quem tem direito de corrigir um clássico? Essa pergunta tem sido repetida à exaustão nos Estados Unidos nos últimos vinte e poucos anos. De um lado, defensores de minorias, que conseguiram expurgar do currículo escolar peças de William Shakespeare que continham insinuações racistas. De outro, intelectuais como o crítico literário Harold Bloom, que perguntava que tipo de idiota poderia pensar em proibir jovens de lerem o autor de Romeu e Julieta, Rei Lear e tantas outras.

Em tese, bastaria um professor dizer que preconceito era errado e que tinha sido escrito em uma época com outro contexto, servindo até mesmo para dizer que a humanidade já errou uma vez ao aceitar o preconceito. Os dois lados, claro, não chegaram a um consenso.

E, pouco antes de morrer, um cânone dos quadrinhos resolveu entrar na briga. Will Eisner, criador do Spirit, do termo graphic novel e de algumas das melhores HQs de que se tem notícia, resolveu justificar a sem-vergonhice de um velho personagem de Charles Dickens.

Dickens é um dos grandes romancistas ingleses. Sua obra é grandiosa e encantadora. Oliver Twist, história de um jovem herdeiro que sofre os diabos nas mãos de um judeu ladrão chamado Fagin, é um de seus romances mais conhecidos e amados pelo público. A princípio, dispensa defesa.

O Fagin de Dickens, criado dois séculos antes da onda politicamente correta, é um judeu caricato e estereotipado. Não só ele: naquela época, judeus no mundo inteiro eram tidos como uma desgraça. Pra começo de conversa, tinham mandado matar Jesus Cristo.

Para Eisner, Fagin é um paradigma do preconceito e um fator difusor da sórdida visão que se tinha dos judeus. Refletiria até os dias de hoje. E então o autor de Spirit resolveu, se não consertá-lo, dar-lhe um passado de maus tratos que justificaria os crimes da maturidade.

Na pior das hipóteses, seguindo a linha de Bloom (por sinal, judeu), o enredo de Eisner é uma grandessíssima bobagem. Na melhor, não passa de um exercício de criação tolo, que virou uma bela trama, até porque o autor foi um contador de histórias inigualável. Mas culpar Rebecca Lopez pela desgraceira de Fagin e, de lambujem, de Oliver Twist, já é forçar um tanto a barra.

Fagin é, sim, um personagem que reflete seu tempo. Não apenas socialmente, como produto do contexto londrino, mas também de uma época em que não se tinha problema em ser preconceituoso. Seu retrato tenebroso, compartilhado até mesmo com exemplos que Eisner apresenta em um posfácio, é um símbolo de uma época que se torce para que não volte mais.

Lido deixando de lado apegos a paixões literárias, Fagin, o Judeu, é uma das mais extensas das obras recentes de Eisner. Também é a que mais se aproxima literariamente de um romance - fazendo um paralelo, o velho mestre vinha privilegiando os contos. Tem um desenho soberbo, em que a textura do papel aparece na pintura da impressão. A edição da Companhia das Letras, como sempre, é impecável, bem como a deliciosa tradução de André Conti.

(retirado de Universo HQ)

4 de abr. de 2009

HQ - Um Sinal do Espaço - Will Eisner




Sinopse: Em plena guerra fria, um observatório de radioastronomia estadunidense recebe um sinal de rádio do espaço. Nele, descobre-se uma seqüência de números primos.

A partir de então, têm início várias intrigas políticas, pessoais e morais.

(retirado de Universo HQ em 04/04/2009)

Minha obra preferida Eisner. O enredo mais encantador e denso que encontrei deste autor, sem sombra de dúvida, um mestre, um gênio. Deguste-a!

2 de abr. de 2009

HQ - Sundiata, o Leão de Mali - Will Eisner





Sinopse: Quando o terrível Sumanguru poupou da morte o pequeno príncipe coxo, dizimando o resto do Mali e instaurando um reinado de trevas, não podia imaginar que, anos mais tarde, aquela criança se tornaria um bravo guerreiro. O valente Sundiata será o único homem capaz de liderar um exército para enfrentar as forças do mal e erguer uma nação pacífica.

Embora muito se compare a linguagem dos quadrinhos à do cinema, Sundiata está mais para teatro épico (perfeitamente condizente com a natureza da história em questão). Por ser uma obra voltada para o público infantil e uma lenda antiga, não espere profundas análises introspectivas.

Num reforço ao caráter teatral da obra, há "interpretações" tão precisas dos personagens que é possível entender o essencial só de ler as figuras, descartando as palavras. Essa capacidade de contar histórias através de "imagens pictóricas e outras justapostas em seqüência deliberada" (como define os quadrinhos Scott McCloud, de Desvendando os Quadrinhos, deixando claro que as palavras não são, nem nunca foram, indispensáveis a essa arte, não sendo ela, portanto, um subgênero literário), aliada a uma impecabilidade no trato com a forma, faz de Eisner o "profeta" dos quadrinistas.

A história opõe elementos chaves do gênero humano (com o maniqueísmo que esse tipo de lenda demanda), como arrogância e humildade, tirania e liderança e outros. A personalidade dos antagonistas fica patente por suas feições e expressões, sendo o mocinho o de semblante calmo e traços leves e harmônicos.

Isso não é um defeito, claro. É apenas um modo simples (e deveras eficaz) de apresentar já de início as personagens e suas intenções aos leitores mais jovens, que são o público original. E obviamente não impede que um pai ou irmão mais velho, interessados em quadrinhos, venham a ser introduzidos ao trabalho de Eisner.

(retirado de Universo HQ em 02/04/2009)

HQ - O Último Cavaleiro Andante - Will Eisner





Don Quixote de La Mancha é um dos clássicos da literatura universal. Lançado em 1605 pelo lendário Miguel de Cervantes, o livro já encantou várias gerações em diversos cantos do planeta e muitos já discorreram sobre seu conteúdo. Do russo Dostoievski ao brasileiro Machado de Assis, centenas de escritores disseram ser esta uma das obras mais importantes já escritas.

Will Eisner dedicou grande parte da sua vida a outro gênero de arte, os quadrinhos. O consagrado mestre da arte seqüencial realizou um esforço inestimável para alçar as HQs ao patamar das "grandes artes", algo que não foi em vão.

Nesta obra, Eisner faz uma releitura de um dos cânones da literatura. E quando ele encontra Cervantes, Quixote descobre a nona arte.

Obviamente, não é possível transpor nas 32 páginas do gibi toda a grandeza espalhada pelas centenas de laudas do romance. Como Eisner sabia disso, se agarrou a um único propósito: transpor o espírito quixotiano para os quadros de sua obra. Para tanto, utiliza desenhos de grande expressividade aliados a uma narrativa ágil.

Os cenários desenhados fazem jus aos narrados no livro, mas é na configuração das personagens - seus rostos bem delineados, as emoções aparentes nos olhos e a irretocável anatomia - que Eisner traduz o sentimento que permeia a aventura original.

O escritor e desenhista percebeu que não adiantava focar a atenção na história em si, uma vez que a original possui todo o material necessário para um excelente narrativa. Também ponderou que pouco ajudaria tentar retratar um número grande de aventuras, uma vez que nunca conseguiria suprir tudo que o texto original de Cervantes continha.

A obra é claramente voltada para as crianças que ainda não tiveram acesso ao original, mas isso não impede que um adulto curta a aventura. Do risível e emblemático encontro com o moinho à cruel cena do linchamento, o álbum prende a atenção do leitor, fazendo-o entender um pouco mais do espírito da cavalaria.

O final é belo. Ao transformar o próprio Cervantes em personagem de sua história, Eisner demonstra que mitos e lendas, sejam eles autores ou personagens (Cervantes ou Quixotes), vivem séculos a fio na memória dos leitores e nas páginas de seus livros; e que uma boa história jamais morrerá e está apta a diversas interpretações.

Se há um ponto negativo é a falta de material explicando quando, onde e por quem a obra foi originalmente escrita. Como mencionado acima, a HQ é destinada a crianças e adolescentes e uma ficha ajudaria a situar a história. Nada que prejudique fatalmente a edição, uma vez que a narrativa de Eisner/Cervantes consegue ter voz e vida própria.

(retirado de Universo HQ em 02/04/2009)

HQ - Pequenos Milagres - Will Eisner





Pequenos Milagres (Minor Miracles) é uma publicação tardia de um álbum de Will Eisner que saiu originalmente em 2000. Também era um dos poucos títulos inéditos do mestre - que tem praticamente toda a sua obra lançada no Brasil, ainda que de forma esparsa, espalhada por casas editoriais como Companhia das Letras, Abril, Devir, Acme e L&PM.

O álbum repete o cenário de Avenida Dropsie - A Vizinhança, mas com uma ambição menor que a de mostrar a evolução de uma região de Nova York ao longo de décadas. Pequenos Milagres foca em contos singelos que Eisner teria ouvido de sua família. São meinsas (lembranças) escritas e desenhadas muitos anos depois da primeira vez que ouviu falar delas.

As quatro crônicas têm como premissa pequenos acontecimentos que, coincidência ou não, parecem mágicos. Ou milagrosos. E evidenciam que Eisner homenageou um dos maiores cronistas dos Estados Unidos: O. Henry, de quem de fato foi leitor e por quem é influenciado desde o Spirit, nos anos 40.

Pouco conhecido no Brasil, O. Henry é um escritor que, ao fazer do cotidiano sua matéria-prima, provou que a simplicidade pode ser absolutamente encantadora. E, em Pequenos Milagres, Eisner se mostrou um seguidor nato do mestre.

Com uma força narrativa ímpar, o texto de Eisner pega o leitor pela mão na primeira página e o conduz quadrinho a quadrinho, balão a balão.

Nem parece que se está lendo: o autor é um dos raros quadrinhistas que faz com que o leitor realmente mergulhe na história. Seus personagens têm voz, seus cenários têm cheiro e suas histórias têm alma.

Sinopse: O álbum reúne quatro histórias de pequenos milagres vividos pelo povo da Avenida Dropsie.

Em O Milagre da Dignidade, Tio Amos, um vagabundo espertalhão, explora Irving até levá-lo à falência.

Mágica de Rua mostra como Mersch, um rapaz esperto, usa a inteligência para escapar de uma surra.

Um Novo Garoto no Quarteirão traz um jovem abandonado que sequer fala inglês realizando grandes feitos na pequena vizinhança.

O Anel de Casamento apresenta a união de um jovem e improvável casal - um deficiente físico e uma surda-muda.

(retirado de Universo HQ)

1 de abr. de 2009

Anime - Princesa Mononoke - Studio Ghibli



Mononoke Hime (japonês: もののけ姫, Princesa Mononoke em português) é um filme de animação japonês (anime) dirigido por Hayao Miyazaki, produzido pelo Studio Ghibli. A data de estreia no Japão foi 12 de Julho de 1997, a estreia no restante do mundo aconteceu a partir de 1999 (menos em terra brasilis, este filme não foi exibido por aqui!).

Se você nunca assistiu um anime, recomendo muito começar por este, pois ele é mágico. Um enredo perfeito, uma história elaborada, uma trilha sonora impecável... E não foi exibido em nosso país. E duvido que você encontre na sua locadora. Mas tente e pressione para que disponibilizem esta fantástica obra. Vale realmente cada minuto... Encontrei disponível uma versão no youtube (iutubio?) com áudio em japonês e legendas em inglês. Também encontrei um documentário sobre esta soberba produção e uma apresentção do compositor da trilha. Espero que se divirtam!

Sobre o enredo

Japão, Era Muromachi. Aquele era um tempo de muitas mudanças, onde os homens ainda conviviam com feras e deuses. Mas a paz só duraria até um inevitável dia em que tudo seria posto abaixo e o homem mostraria do que era capaz. Um terrível demônio que possui o corpo de Deus-Javali, estava deixando a floresta e se dirigindo ao vilarejo dos Emishi, um povo nobre cujo príncipe chama-se Ashitaka, ele é quem se encarregará de parar o terrível Deus-Javali (na verdade um "Tatari Gami", ou "Deus da Maldição") que estava a caminho de sua região, e com certeza iria destruí-la. Mas o resultado dessa batalha é que ele acaba recebendo uma maldição, posta pelo demônio pouco antes de morrer. Condenado, Ashitaka decide deixar seu povo e segue para o oeste, em busca da cura para o seu problema.

Sem que ele soubesse, no oeste, os mineradores de ferro e os deuses-animais travam uma grande batalha. Do lado dos deuses-animais se encontra San (a princesa Mononoke), uma jovem garota que foi adotada e criada por uma tribo de deuses-lobo. Seu ódio pelos humanos que querem destruir a floresta dos deuses é tão grande, que ela acaba esquecendo-se de sua própria humanidade. Mas sua vida muda quando ela conhece o jovem príncipe Ashitaka, que passa a amá-la.

As coisas não estão fáceis, já que os mineradores da aldeia liderada por Lady Eboshi só querem que sua terra seja um lugar bom e estável para se viver e seria da floresta que eles retirariam as riquezas minerais, nem que para isso animais fossem mortos e árvores fossem derrubadas.
Ashitaka acaba tendo que ajudar San e os deuses-animais contra as intenções destrutivas do homem contra a natureza. Ele também descobrirá o verdadeiro motivo de ter sido amaldiçoado e sua missão naquela guerra.

Primeiro a música:


Os 10 primeiros minutos da obra, legendas em inglês:


Para finalizar, o documentário, fantástico! (leg. em inglês)


Também encontrei uma matéria bem interessante sobre o filme na revista de cinema Contracampo.

É isso,
Espero que apreciem a dica!

(fontes: wikipedia e youtube)

31 de mar. de 2009

A milenar arte do Bonsai - Fotos, Textos e Sites sobre...

Fico até constrangido em dizer, mas quem me apresentou a cultura do Bonsai foi o Sr. Miyagi, do Karatê Kid. Assisti ao filme no cinema, portanto... Fiquei encantado com os bonsais. Miniaturizar uma árvore! Reproduzir um exemplar adulto em miniatura! 



Depois de adulto, com a ajuda da internet, pude me aprofundar na arte do bonsai. Nada como um pouco de teoria aliada à pratica. Pena que o tempo das árvores seja tão diferente do nosso. Por quê? Durante três anos tive dois pré-bonsai, uma muda de sibipiruna, colhida na natureza e um Flamboyant cuja semente eu brotei. Sim, acredito que o melhor bonsai seja aquele que venha de uma semente. Mas aí já é gosto pessoal. 

Caros amigos, compartilho aqui um pouco do meu conhecimento acerca desta arte que tanto admiro, a "árvore em bandeja":

 (Bon Sai)

Bonsai é uma forma de arte em 4 dimensões, além de suas formas tridimensionais, o tempo é o fator mais importante em sua construção e portanto segue apenas os padrões definidos pelo artista que o compõe.



A palavra bonsai é vinda do japonês, e significa "árvore em bandeja". De outra forma, pode-se dizer que é uma árvore com dimensões reduzidas, plantada em um vaso de pequena profundidade. Basicamente, o bonsai é uma réplica artística de uma árvore natural em miniatura, representando a união de arte, agrotécnicas e tempo.



Apesar da forte associação entre o cultivo de bonsai e a cultura japonesa, na verdade, foram os chineses os primeiros a cultivar árvores e arbustos em vasos de cerâmica. Há provas de que, já em 200 d.C. os chineses cultivavam plantas envasadas (mais conhecidas como Penjing) como prática habitual da sua atividade de jardinagem.



No Ocidente o cultivo de bonsai como hobby desenvolveu-se bastante nos últimos 20 anos e hoje estas pequenas árvores estão espalhadas por todo o mundo. O crescente interesse pelo bonsai é partilhado com a crescente atenção dada às artes orientais nos últimos anos. Apesar de parecer um hobby extremamente exótico, o cultivo de árvores em miniatura não é por si só muito mais complexo do que a jardinagem comum aplicada a plantas em vasos. A diferença básica é o cuidado para reproduzir as características de uma árvore de porte muito maior, e aí reside a dificuldade. Mais do que cuidadosa poda e adubação, é preciso também muita paciência e alguma habilidade artística.



O crescimento das árvores é controlado com a aplicação de várias técnicas:

Restrição do crescimento das raízes pelo vaso utilizado: Uma árvore não possui essa restrição na natureza, por isso cresce livremente.
Poda das raízes: Dependendo da idade e espécie da árvore, as raízes são podadas, em geral no inverno pois a planta está em estado de dormencia e é realizada a troca da terra.
Uso de adubos com menor quantidade de nitrogênio: O nitrogênio em excesso provoca crescimento acelerado e folhas com tamanho maior que o desejado.
Rega em quantidades moderadas: Entenda-se por moderada a rega feita com critério, não com economia. 



As árvores não são modificadas geneticamente. Praticamente qualquer espécie pode ser utilizada, sendo as mais famosas, as dos gêneros Pinus(pinheiros), Acer (bordo), Ulmus (olmos), Juniperus (junípero/zimbro), Ficus(figueira), Rhododendron (rododendro), dentre outros.
Qualquer planta de caule lenhoso pode ser miaturizada.



Há na natureza várias formas que caracterizam cada árvore. Essas formas são imitadas no bonsai, para reproduzir as formas naturais. Dentre esses estilos estão:

Chokan: Estilo ereto formal. Árvore com tronco reto, que vai diminuindo de espessura gradualmente, da base ao ápice. Os ramos devem ser simétricos e bem balanceados.
Moyogi: Estilo ereto informal. Tronco sinuoso, inclinando-se em mais de uma direção à medida que progride para o ápice. A árvore deve dar a impressão de um movimento gracioso.
Shakan: Estilo inclinado. Tronco reto ou ligeiramente sinuoso, inclinando-se predominantemente em uma direção.
Kengai: Estilo cascata. A árvore se dirige para fora da lateral do vaso e então se movimenta para baixo, na direção da base do vaso, ultrapassando a borda do mesmo. Os vasos nesse estilo são estreitos e profundos.
Han-kengai: Estilo semi-cascata. Semelhante ao anterior, com a árvore se dirigindo para fora da lateral do vaso, mas não segue para a base do vaso.
Fukinagashi: Varrido pelo vento. Árvore com ramo e tronco inclinados como que moldados pela força do vento.

O método do misho é o cultivo a partir de sementes. Consiste em escolher uma espécie que dela se queira criar um bonsai, conseguir algumas sementes da planta (se a espécie escolhida não apresentar sementes, o misho não se emprega nesse caso), plantar e esperar a germinação - processo que pode durar, dependendo da espécie, de 1 a 3 meses.



Yamadori significa mudas colhidas na natureza, mas para conseguir as mudas, você pode muito bem comprá-las num horto. Este método pode ser aplicado como continuação do misho, porém, com a economia de alguns meses (a idade da muda irá influir neste caso). A muda deve apresentar caule curto porque algumas espécies tendem ao crescimento vertical exagerado do caule, tornando-se inadequadas para se tornarem um bonsai - por isso devem ser moldadas desde muito cedo. Vale salientar que em caso de colheita da muda natural, deve-se ter cuidado para não danificar as raízes na hora da retirada.



Sites sobre bonsai que recomendo:




Recomendo ainda:




(post elaborado com material retirado e alterado da wikipédia, do cultivando, do japão online e fotos pesquisadas no google, em 31/03/2009)

28 de mar. de 2009

HQ - Spirit - Will Eisner





Em Junho de 1940 Will Eisner criou The Spirit, uma série de quadrinhos que passou a ser publicada em um jornal dominical. Eisner trabalhou como editor, mas também escreveu e desenhou a maioria das histórias. The Spirit era um dos nomes de Denny Colt, um homem que foi considerado morto, mas que na verdade vivia secretamente como um anônimo lutador no mundo do crime. As histórias abordavam uma larga variedade de situações: crime, romance, mistérios, horror, comédia, drama e humor negro.

Assim começa o artigo em português da wikipédia. Eu poderia escrever sobre a maior obra de Eisner por parágrafos e parágrafos... Mas não é esse meu interesse. Espero que se divirtam com as obras e saibam que já está nos cinemas (está? - eu não vou ao cinema) o filme The Spirit, deleitem-se com o trailer...



27 de mar. de 2009

HQ - O Edifício - Will Eisner




Sinopse: Uma história sobre a vida e morte de um edifício, por intermédio de quatros personagens que tiveram seus destinos unidos ao dele.

(retirado de Universo HQ)

HQ - O Complô - Will Eisner



Sinopse: Na forma de HQ, a gênese de uma das maiores e mais assustadoras farsas do anti-semitismo: Os Protocolos dos Sábios do Sião.

Em 1878, Maurice Joly escreve e publica O Diálogo no Céu e Inferno entre Maquiavel e Montesquieu. O que deveria ser um libelo contra o imperador francês Napoleão III, servirá, décadas depois, de base para os supracitados Protocolos, criados na Rússia pré-revolução de 1917.

A história apresenta ainda a luta incessante contra este instrumento da cultura do ódio ao longo do século XX. 

(retirado de Universo HQ)

Sobre esta obra, encontrei um comentário na net fazendo uma crítica à mesma. Aqui está o link. Eu, discordo. O Complô é a última obra de Eisner, perfeitamente compreensível e perceptível o motivo da obra causar a reação que causou no infeliz escritor do artigo apresentado. Óbvio que o artista não teve tempo hábil para lapidar o suficiente, o que era seu habitual, presenteando-nos com um trabalho mais visceral, mais para um rascunho final que para uma arte final. Como define o autor do artigo citado, na primeira parte da obra, encontramos um trabalho muito bem elaborado, desde seu layout até sua finalização. O que eu percebi chegando ao final da obra, foram páginas feitas para estarem lá como recado antes de ir embora. Se Will Eisner tinha alguma coisa para dizer em vida, deixou impregnado esse sentimento na parte me que nosso infeliz autor nominou de "chata pra caralho" .

Disponibilizo a obra, caro leitor, para que fique a vontade para ler e tirar suas prórpias conclusões. Também te agradeço se voltar aqui e opinar!

Espero que estejam gostando das HQs tanto quanto eu. Tenho relido todas as que posto, realmente tem sido um prazer disponibilizar este material.

Quero agradecer publicamente ao Eudes Honorato, do Rapadura Açucarada, ao pessoal do V de Vertigem... E a todos os loucos que tiveram coragem de destruir um gibi para escanear e nos presentear com essas pérolas de acesso à informação, sem ocupar espaço! :)

É isso!

Abraços,

Ronald

26 de mar. de 2009

HQ - A Metamorfose - Kafka, Kuper




''Ao acordar naquela manhã de sonhos perturbadores, Gregor Samsa viu-se transformado...'' A frase, imortalizada na obra-prima de Franz Kafka, ''Metamorfose'', ganha um releitura estética na linguagem dos quadrinhos através da adaptação de Peter Kuper, que chega este mês ao Brasil pela editora Conrad. 

Antes de mais nada é bom lembrar mais uma vez a história e importância da produção de Kafka. Nascido em Praga, em 3 de julho de 1883, o escritor viveu sob a influência da cultura tcheca, judia (herdada de seu pai) e alemã. O autor, formado em Direito, trouxe para seus contos o realismo e a metafísica em forma de críticas ácidas e irônicas ao sistema burocrático. 

Em ''Metamorfose'', Kafka destila angústia, opressão, medo e a dolorosa racionalidade de Gregor Samsa, personagem que acorda transformado em uma barata do dia para a noite. A história, que pode ser interpretada de diversas maneiras -Samsa poderia representar o dependente de drogas que é abandonado ou mesmo os marginais das grandes cidades-, é especialmente adorada pelos jovens, devido à intensidade com que o autor narra o período de mudanças e as consequências das mesmas de forma lúcida e muitas vezes cruel. 

Os contos de Kafka só foram reconhecidos como obra de um grande escritor após sua morte, em 1924. Agora, Metamorfose pode ser admirado com novos contornos visuais, através dos traços expressionistas de Peter Kuper, expoente dos quadrinhos norte-americanos. Kuper sempre buscou inovações estéticas na arte-sequencial mas ganhou notoriedade através do sucesso comercial de suas tiras ''Spy vs Spy'', publicadas na revista MAD. 

Em meados de 90, o quadrinhista surpreendeu com um dos melhores álbuns da década. ''The System'', lançado pelo selo Vertigo Verité, da DC Comics, foi todo produzido em enormes quadros, gerados com o auxílio de um aerógrafo, transpostos para as páginas da revista. Com isso, a história, que não tem balões, é toda narrada como se fosse pichações feitas com spray em muros, como vimos em todas as grandes cidades. Em ''The System'' (''O Sistema'', publicado no Brasil pela editora Abril) Kuper trouxe à tona a violência, a corrupção e todo o lado negro de uma metrópole da ''liberdade e oportunidade'', como Nova York. 

Depois disso, Kuper passou a se dedicar ao projeto de Kafka, a quem admira muito. O resultado é a simbiose perfeita entre texto e imagem. As deformações a que Kafka impõe à realidade através das palavras perdem um pouco de força mas, em compensação, a sufocante experiência de Gregor Samsa é levada ao extremo, em preto-e-branco e no clima tosco e hostil que Kuper estiliza em desenhos que muitas vezes buscam a xilogravura. 

Kuper não só instiga os novos leitores a conhecerem o livro original como aproveita também para utilizar algumas técnicas da nona arte para complementar as imagens sugeridas por Kafka, um presente aos fãs que já apreciam a obra do escritor. Os balões de falas indicam o estado emocional e a rispidez com que os personagens conversam; contornos são compostos por palavras quando a ansiedade de Samsa aumenta; o tempo e o espaço são destruídos e construídos em quadros para demonstrar confusão e a sempre incômoda condição da barata é impregnada em cada página da revista através de expressões faciais e corporais. 

(retirado do Bonde)

HQ - O Sétimo Suspiro do Samurai - Adam e Micol





Sinopse: No começo da Era Edo, o hábil samurai Toho Daisuke termina seu treinamento, mas enfrenta um sério dilema: pelo que ouve falar, mas sem muita certeza, seu pai é tido como um covarde. Então, ele precisa decidir se abandona o nome ou entra em uma jornada para limpá-lo.

Logo de cara, reencontra sua irmã, que vai se casar com um homem rico, mais velho, que se dispõe a adotá-lo. Mas o sujeito pode não ser o que aparenta.

(retirado de Universo HQ)