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8 de nov. de 2010

Tudo é Vaidade

 vaidade (vai-da-de) - s. f.
• Desejo imoderado de chamar atenção, ou de receber elogios.
• Idéia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo.
• Coisa vã, fútil; futilidade.
• Alarde, ostentação, vanglória.

Este texto está entalado em mim há anos.

É difícil escrever sobre a vida... principalmente num mundo onde as pessoas a exaltam...

Mas o que é estar vivo? Afinal, que catzo é a vida?

Minha mãe se foi em março deste ano.

Mediante o que sofreu e a dor que sentiu, digo que foi um alívio ela ter partido.

Minha pergunta é:

Por que vivemos como se nunca fôssemos morrer?

Nos debatemos diariamente com problemas criados por nós mesmos e por nossos semelhantes, mas problemas que NADA tem a ver com a vida...

Estamos PRESOS, confinados em corpos densos...

Todos colocados numa grande sala de espera... E todos com uma única missão...

Testemunhar a glória da CRIAÇÃO...

Porém, ocupados demais para fazer isso...

Entenda, o que você vive hoje e acredita ser a vida, é uma grande MENTIRA.

Vida é necessidade. Faça uma lista das suas necessidades.

Risque as necessidades que não são essenciais para o suporte da vida.

Entendeu a mentira? Explico.

Para estar vivo, você só PRECISA de 3 coisas:

Ar para respirar, água para beber e alimento para manter o corpo denso. Nessa ordem de importância.

Isso é o que você PRECISA.

Agora, pergunto novamente:

Para que serve todo esse sistema criado em torno do dinheiro?

O PLANETA nos dá água, o PLANETA nos dá ar e o PLANETA nos dá alimento.

Sem contar o SOL, que todo dia está lá, DANDO a energia necessária para TUDO acontecer.

De novo, onde entra o DINHEIRO nisso?

Tudo o que o ser humano INVENTA são só passatempos para minimizar o tédio da espera.

Nossa SOCIEDADE é baseada na PREGUIÇA.


preguiça (pre-gui-ça) - s. f.

• Aversão ao trabalho; pouca disposição para trabalhar.
• Lentidão em fazer qualquer coisa; moleza; morosidade.

Isso fez com que indivíduos de índole preguiçosa inventassem um sistema.

Um sistema para que todos fiquem imersos em problemas imaginários e os preguiçosos possam usufruir o planeta, sem o mínimo de respeito a VIDA.

Pensa comigo.

Diz a sociedade que temos que "VENCER NA VIDA".

Digo: Já venci. São de 200 a 400 MILHÕES de concorrentes para alcançar o óvulo e VIVER.

REPITO: VENCI. Fui eu que cheguei primeiro. Agora, quero curtir o PASSEIO.

Só que quando cheguei aqui e tomei CONSCIÊNCIA do mundo que estou habitando, me dei conta que indivíduos vis tomaram conta do sistema. Um sistema que talvez tenha sido criado com boas intenções. Será?

Não considero o controle nada bom.

E nossa sociedade é TOTALMENTE baseada em controle.

Programas como BIG BROTHER fazem sucesso justamente por este motivo.

A única coisa que realmente me entristece é saber que somos todos irmãos realmente, porém... Nossas ações são tão equivocadas.

Vejo a vida como um presente, um passeio, uma oportunidade de VER, OUVIR, CHEIRAR, DEGUSTAR e SENTIR a manifestação física da criação.

Será que nossa sociedade decadente é fruto de um planeta moribundo, doente?

Ou será que somos só lagartas comendo folhas esperando para tornar-mos borboletas?

Detesto as pessoas que precisam se sentir seguras diante da vida. Só idiotas se sentem seguros.

A vida é insegurança. E insegurança é LIBERDADE!

Todo mundo imerso num monstruoso faz de conta... Enquanto a vida e seu esplendor se esvaem em existências fúteis e rasas...

Hoje entendo o "Tende misericórdia"...

O dinheiro foi criado para TOLHER a ação do indivíduo humano.

A EDUCAÇÃO foi criada para doutrinar no sistema.

A SOCIEDADE mantém o sistema.

E a maioria faz de tudo para PARTICIPAR do sistema.

Como mudar isso?

Como mostrar a verdade a um indivíduo que age como uma avestruz?

Deixo aqui ainda a recomendação de leitura de "Coragem, o prazer de viver perigosamente" do Osho.

"A revolução dos bichos" do George Orwell também é OBRIGATÓRIO para quem quiser entender mais um pouco o sistema de "relações políticas" humanas.

Assistir ao filme Zeitgeist já seria pedir um pouco demais... Mas também é muito interessante.

Relendo meu texto, volto para fazer uma importante edição:Este ano também partiu um brother. Fica minha homenagem!
RIP SpeedFreaks!!!

2 de jan. de 2009

A re-forma hortográphica

Muito tenho ouvido e lido sobre a tal da "reforma ortográfica", onde o trema sucumbe e os acentos de "algumas" palavras tombam.

Encontrei um ótimo texto, que reflete minha opinião, escrito pelo Dr. Roberto Macedo. Aqui.

Inclusive, foi tal texto que motivou à vir aqui. Sempre apanhei do português. Ô idioma complexo. As regras de gramática existem para sustentar excessões. Igualzinho as leis no Brasil. O idioma é lindo, aprecio o português. Mas fico imaginando um indivíduo lusitano no metrô de São Paulo. Português? Não, lá se fala outra língua.

Aos amigos de portugal, se por acaso aqui chegarem, me digam se há conhecimento das palavras listadas abaixo e se fazem algum sentido para vós. Realmente isso muito me deixa curioso, agradeço muito sua participação. Todas foram tiradas do mapa da rede, aqui.

Jabaquara
Moema
Tucuruvi
Anhangabaú
Itaquera
Itaquaquecetuba
Tietê
Pacaembú

Amigos lusitanos, essas palavras lhe são conhecidas? Há sentido ou significado nelas para vós?

Ahhhhhhhh... Como dizem os acadêmicos, o "advento" da internet me deu a oportunidade de ver filmes dublados em português de Portugal. Descobri que não falo português. O idioma falado no Brasil é qualquer coisa, menos português.

Nosso país é único. Aqui, vejo judeus e palestinos convivendo lado a lado. Vejo japoneses e chineses no mesmo bairro. Vejo mendigos e empresários. Acredito que em vez de uma reforma ortográfica inútil e imbecil, o Brasil deveria fazer uma reforma interna como país e como sociedade, em vez de copiar modelos falidos, tanto o europeu como o norte americano. Deveria se impor, inventar, não copiar. Somos criativos por natureza, haja vista nossa cultura. E também devemos nos levar mais à sério. Mas não é o que acontece e infelizmente, duvido que viva para ver acontecer.

Afinal, qual o objetivo da humanidade?

23 de dez. de 2008

Feliz Natal! Feliz?

Inacreditável. O natal me deprime. Muito. A hipocrisia aflora e se faz presente em todo canto. As pessoas "desconhecidas" trocam gentilezas, sorrisos, obrigados e por favor... Mas é tão falso que chega a ser plausível, me dá ânsia.

Quando alguém me deseja feliz natal, olho em volta e penso... Feliz?
Lembro da TV... Feliz?
Vou à igrejas, templos, cultos... Feliz?
Passo por hospitais, cemitérios... Feliz?
Me recordo do que fizeram com Jesus... Feliz?
Vejo um garoto no Nepal que só quer meditar e em paz e tem que se esconder para isso... Feliz?

Depois que assisti ao documentário Terráqueos, perdi o significado da palavra "feliz"... Sinceramente, ela me traz uma lembrança enevoada de um certo apresentador de previsão do tempo...

Feliz... A única coisa que consegue me deixar feliz, é a consciência de que essa existência é o começo de uma longa jornada. E ela terá fim. Uma jornada "tentadora", afinal são inúmeras possibilidades. Agora, convenhamos... Feliz Natal é foda. O fato de saber que pertenço a uma minoria, me deixa preocupado. A realidade que presenciamos é muito triste. Enchemos a boca para dizer que somos 6.5 bilhões de pessoas sobre a terra... e 50% disso nunca usou um telefone. E mais outros tantos por cento morre de fome. Morre em guerras... Morre em filas de hospitais públicos...

Digo que sou minoria porque cheguei no "nível superior"... Quando olhei lá de cima, desisti. De verdade. Minha visão sobre o mundo é bem particular.

Fiquei com vontade de esculhambar o natal. Afinal, mentir é mesmo necessário? Tentamos ensinar as crianças a não mentir... Mas mentimos sobre o papai noel. Por que não esclarecer sobre quem foi o tal do Nicolau? Lí por aí que a imagem que temos hoje do tal noel, foi construída por uma marca maldita. Tenho esse péssimo hábito, de ler e depois não lembrar onde. Por que tudo isso é apoiado?

De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Onde estamos?

As respostas me dão ânsia... Pergunto de novo: Feliz?

2009 anos depois, ainda não sabemos o que fazemos.

Hoje fiquei muito triste. Inconsolavelmente triste. Fui atrás de uma determinada música e descobri que seu intérprete "has passed away". Fica aqui a homenagem:

7 de dez. de 2008

Futebol: Ocupação para Desocupados


Perdoem-me os entusiastas do esporte bretão, mas o Futebol é para mim tão inútil quanto uma droga psicotrópica. Não têm utilidade prática, a não ser destruir o indivíduo e transformá-lo em receptor passivo. Cresci junto a torcedores fanáticos. Tive amigos e parentes "fanáticos", acompanhavam os respectivos times, os campeonatos, sabiam quem era quem e torciam... Meu Senhor, como torciam. E quando ganhavam, era um escândalo, uma felicidade tremeda... Nunca entendi isso. Nunca consegui sentir isso. Minha postura é simples perante o que não conheço. Primeiro, vou atrás de literatura sobre assunto, para saber como pensam os "outros". Depois, experimento, partindo daí a formação de uma opinião. Claro, não precisei experimentar cocaína para saber que não quero papo com ela. O fato de ter acessado informação de outros e presenciar pessoas sob seu efeito, pude formular minha opinião. Atualmente, estou preso à poucas drogas. Cigarro, refrigerante e internet. São meus três vícios. Os dois primeiros, quero me livrar, sei que vou conseguir, é só tomar vergonha e na cara e me enfrentar. Bom, vamos voltar ao assunto.


Um dia, encontrei na lixeira um livro. É gente, na lixeira. Nome do livro? CBF NIKE, As investigações da CPI do Futebol da Câmara dos Deputados desvendam o lado
 oculto dos grandes negócios da cartolagem e passam a limpo o futebol brasileiro. Incrível né? Mas tem mais. O livro é de autoria de Aldo Rebelo e Silvio Torres. O exemplar que estava na lixeira ainda continha mais um detalhe: está autografado pelo próprio Aldo. Sim queridos leitores. Um livro, autografado pelo autor, no lixo. Mal sabia eu que esse livro iria servir de base para questionar o povo brasileiro como civilização. O futebol no Brasil é visto como patrimônio cultural. Assim como o carnaval, o samba, entre outros. Todo entusiasta do futebol deveria ler esse livro. Para perceber o descalabro de sua atitude, dedicar tantas horas de sua existência acompanhando pessoas que nada fazem para acrescentar em sua vida. Afinal, o que o futebol acrescenta em nossas vidas? Nada, não é mesmo?


O futebol não nasceu na Inglaterra, como gostam os puristas. Assim como o milho e a batata (que de inglesa não tem nada), o futebol foi criado por civilizações mesoamericanas.  As regras eram bem parecidas, a principal diferença residia na "bola": a cabeça de um inimigo! Sim, o futebol nasceu com seres humanos chutando a cabeça de outra pessoa. A história deste esporte em nosso país é sórdida, começou com os ingleses, em São Paulo, nos idos de 1890. Até a decada de 20 era um esporte de "elite". Mas a partir daí começou a se popularizar. Logo os intelectuais da época notaram os perigos "escusos" motivos do futebol, como a manipulação da atenção do indivíduo. Dali para frente, o Brasil se tornou a "nação do futebol". Por que isso aconteceu? Ora, muito simples. Não tendo muita opção, o proletariado viu no futebol uma possibilidade de carreira, de renda. Para esta humilde opinião, quem joga futebol ou é político, deveria exercer essas profissões por gosto, não por carreira. Isto é, não deveriam receber qualquer pagamento por isso. Deveria ser voluntário. Pior é saber que a grande maioria da população é suficientemente ignorante para adotar o futebol como estilo de vida. E o governo tira proveito disso. Escancaradamente. Vamos aos exemplos:


Durante a ditadura militar, o futebol foi utilizado para unir a nação, criar um sentimento de patriotismo e união em torno de uma idéia única, a seleção brasileira. "Somos todos Brasileiros". Isso perdurou até a década de 60. Na década de 70, tivemos a imortalização do individualismo hipócrita que realmente impera neste país com o jogador Gérson de Oliveira protagonizando uma campanha de cigarros (notem, um jogador de futebol protagonizando uma campanha de cigarros) e sintetizando a moral brasileira: Gosto de levar vantagem em tudo.


O Impeachment do Presidente Collor nos garantiu várias "Copas do Mundo" seguidas... Afinal, somos os melhores? Será que sou o único que vê isso? Que vê que o povo brasileiro é apático, pouco faz para melhorar e se contenta com o que lhe é oferecido? Se contenta em ver "seu" time campeão? Que diferença prática isso faz na vida de um cidadão? Em que isso serve para iluminar nossa ignorância? Que o mundo é um lugar cruel, eu já sabia. Que era povoado por pessoas más, vis,  isso foi novidade. Se a natureza é dura para com os "selvagens", para com os civilizados ela é sórdida, pois nos põe sob o jugo de pessoas sem caráter...


Tive a sorte de encontrar poucos indivíduos que me ensinaram alguma coisa. Uma das lições mais eficazes que aprendi, foi com um velho sensei japonês. Ganhei uma luta. Ergui os braços e gritei. Ele me chamou para uma conversa. Disse o sensei: Para que você treina? Para agir na hora certa, respondi. Portanto, disse ele, ao utilizar uma técnica que você vêm praticando já a um certo tempo, ela deve funcionar, correto? Correto, respondi. Então, quando você for bem sucedido numa ação, saiba que você não está mais do que cumprindo com sua obrigação. Se você entra numa luta, para que você entra? Para apanhar? Acredito que não. Você entra para vencer. Quem não entra assim numa luta, não ganha. E quem ganha, só está conseguindo realizar seu intento. Isto é, cumprir com sua obrigação. Pense nisso. Obrigado, sensei... E me retirei.


Realmente, penso assim, desde então. Se me disponho à fazer algo, é para fazer muito bem-feito. Caso contrário prefiro não fazer. O resto, é consequência. Portanto, quando vejo pessoas paradas babando na frente de uma televisão vendo 22 idiotas correndo atrás de uma bola, tentando chutar por entre duas traves e travessão e ao conseguirem um monte de indivíduos gritando, comemorando, chorando, agradecendo, fico me perguntando... Será que eu sou o único que vê isso é uma exploração descarada da consciência do indivíduo? Na prática, o futebol não nos torna melhor nem pior. O futebol apenas revela o macaco que somos. E consome parte de nossa existência como ser pensante, afinal assistir uma partida de futebol é jogar 1h30 de existência na latrina.


Obrigado e aguardo sua opinião!

1 de nov. de 2008

Coisas da vida...

Eis que estou pondo em ordem meus e-mails e leio um e-mail que meu pai me encaminhou, tratando-se de uma oração.
Ora, o que mais me surpreendeu, foi o final, que reproduzo abaixo:
Pedras no caminho? Coleciono todas... Um dia construirei meu castelo!!!!
A graça está no fato de no dia 30 eu ter publicado um post com o nome de "as pedras no caminho"... recebi este e-mail no dia 27... Só o li no dia 1º... Loucura, diz aí... A resposta do meu pai chegou antes para um assunto que tratei depois e só tive assesso a ela na hora certa... Muita pira.