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31 de mai. de 2009

HQ - Hellblazer - 45 à 64




Continuando os anteriores...


Introdução ao próximo escrito.

É engraçado. O álbum aqualung, do jethro tull, foi "pro saco". O "The Pyrographer" incomodou a IFPI. A poderosa indústria fonográfica não permite que eu compartilhe o meu conteúdo, que adquiri ao longo de minha vida. Eu tenho o CD. Fiz o backup e hospedei no mediafire. Pois deletaram o arquivo, sem mais nem menos. Recebi um e-mail do google, em inglês, comunicando o fato de retirarem do ar o post sobre o jethro tull.

Pergunto, pois não sou especialista no assunto:

A partir do momento que eu possuo uma obra e faço uma cópia para backup, mantendo-a online para download, para uso exclusivamente pessoal, sem intenção de obtenção de lucro, estou cometendo um crime? Estou roubando? O que? Eu paguei pelo conteúdo. Não tenho o direito de compartilhar o que sei, o que conheço? O que eu tenho, eu possuo para que, se não para compartilhar com os amigos?

Mais uma pergunta. Você gosta de assistir um filme sozinho?

Chega de divagar. Divirtam-se.

Este blog tem tornado minha existência mais feliz.

Agradeço à todos que lêem meus escritos.

Obrigado. 


23 de mai. de 2009

HQ - Doutor Estranho - O que é que está te perturbando, Stephen?





Doutor Estranho (Stephen Strange), um dos mais originais e diferentes personagens dos quadrinhos, é o mago supremo do Universo Marvel, personagem criado por Stan Lee e Steve Dikto na década de sessenta. 

Dividiu uma revista com o Tocha Humana, que aparecia em histórias solo.
Seu nome não era original, pois pouco antes do lançamento do personagem, Lee já o havia usado como de um vilão das primeiras histórias do Homem de Ferro.

Seus direitos autorais pertencem a Marvel Comics. Seu maior inimigo é Dormammu, pai da sua namorada e depois esposa Cléia. Participou do grupo de super-heróis poderosos denominado Defensores , capazes de rivalizar até com Os Vingadores.

Como característica marcante do personagem, Stan Lee criou uma série de palavras e frases de efeito para os encantamentos do mago, inspirado em programas de rádio americano dos anos 40 cujos personagens se valiam desses efeitos dramáticos.

(retirado da wikipedia em 23/05/2009)


22 de mai. de 2009

HQ - Capote no Kansas - Parks, Samnee




Sinopse: Quando já se tornara um escritor famoso e reconhecido de Nova York, Truman Capote decidiu mudar a história da literatura e do jornalismo. Um novo conceito transitava em sua cabeça: o do romance de não-ficção.

A decisão de partir para a empreitada foi tomada quando Capote ouviu falar de um crime hediondo realizado em Holcomb, no Kansas: a família Clutter fora chacinada em plena calmaria do campo norte-americano.

O escritor deixou Nova York e entrou em uma jornada que levou seis anos até que seu livro, A Sangue Frio, foi publicado, relacionando-se não só com a comunidade local, mas também com a vida dos mortos e com os dois assassinos.

(retirado de Universo HQ)

11 de mai. de 2009

HQ - Hellblazer - 24 ao 44


Download: nº24 ao 44

Continuando a saga do mago.

Fico me perguntando o porque de o cinema fazer o que faz com histórias em quadrinhos.

"Adaptações", diriam alguns. Prefiro "Deformações".

Defendo o princípio de que se não for para fazer bem-feito, não faça. 

Tirando o Homem-de-Ferro e as duas últimas adaptações do Batman, apesar da ressalva na última, sobre o título, essas "adaptações" restantes são puro lixo, que não deveriam ter sido produzidas.

"Constantine" é um desses lixos. A começar pela mudança na forma da personagem.

O cinema, apesar de ser visual e auditivo, perde "de longe" para uma HQ.

Por quê?

Simples. O componente que falta ao Cinema se chama imaginação.

Tremendamente estimulada quando se lê, seja HQ ou livro.

Portanto, quem conhece as histórias contadas pelas letras, quando vê as barbaridades que são cometidas na "telona", ao meu ver, não consegue ficar indiferente. Eu fico me perguntando, por quê? Qual a graça em "adaptar" uma obra? 

Isso apenas confirma o velho ditado "quem conta um conto aumenta um ponto". Justifica o ditado italiano Traduttore, trattore. (Tradutor, traidor)

Portanto, ler estimula a mente, estimula o "pensar", enquanto "ir ao cinema" ou "assistir TV" estimula apenas a visão e a audição, provocando uma estranha hipnose que eu chamo de "estado babão".

Ao meu ver, o computador tem se tornado um "centro de entretenimento integrado", forçando a convergência de todas as mídias numa só. Porém, diferente de outras mídias analógicas, digamos assim, o computador fornece a capacidade de interagir. Permite que o indivíduo não só leia, como comente e deixe registrada sua opinião naquele momento. Ou assista à um vídeo. Ou ouça uma música. Ou leia um livro ou uma HQ.

A maneira de acessar informações mudou.

Impérios foram construídos a base de "atravessadores", intermediários entre a informação e o usuário. Essa "intermediação" está ameaçada. Existe muita confusão devido ao aumento de acesso à informação. O problema é a confusão entre acesso e posse. Possuir a informação é diferente de possuir o acesso à ela.

Novamente, defendo um princípio. Se existe uma informação, ela existe para ser compartilhada.

Preferencialmente, sem deformações, adaptações ou traduções. Apenas com opiniões.



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10 de mai. de 2009

HQ - Sandman: Orpheus - Neil Gaiman



Download da Obra

"A Lenda de Orpheus já foi contada na forma de história, canção e poema através de incontáveis gerações. Foi narrada como um conto de bravura, como uma lição sobre os perigos do orgulho, como uma ode à juventude e aos amores perdidos antes do tempo. 

Mas ela jamais foi contada desta maneira.

Aqui está, então, a história do filho único de Sandman: Orpheus, o rebento dos Perpétuos."

Sandman: Orpheus, introdução

5 de mai. de 2009

HQ - Watchmen - Moore, Gibbons


Download - 1 arquivo - 12 Volumes

Em 1985, a DC Comics, editora de HQs protagonizadas por Superman, Batman e Mulher-Maravilha, entre outros heróis, planejava lançar uma história com os personagens da extinta editora Charlton Comics. Para a missão, chamou o roteirista britânico Alan Moore. Ele já havia conseguido, graças a certa liberdade editorial, transformar o Monstro do Pântano, um personagem de segunda linha, em um grande sucesso e parecia ser a pessoa mais indicada para a missão.

Semanas depois, Moore apresentou sua idéia de roteiro, que explorava o impacto de heróis e super-heróis em um mundo realista, chamando-a de ‘Watchmen’ (vigilantes), inspirado na frase do filósofo romano Juvenal, “ quis custodiet ipsos custodes” (“Quem vigia os vigilantes?”).

O clima dark proposto pelo inglês de visual hippie e olhar amalucado assustou os editores da DC, que tinham outros planos para os personagens recém-adquiridos. Assim Moore alterou seus nomes e criou uma minissérie alternativa de 12 edições entre 1986 e 1987. Nela, os Estados Unidos da década de 40 possuem pessoas que se vestem de heróis - apesar de não possuírem nenhum poder - e saem à caça de bandidos e malfeitores. Somente nos anos 1950 surge o primeiro (e único) super-herói de fato: o Dr. Manhattan. O homem radioativo, que circula nu com seu corpo azulado fosforescente, leva os americanos à vitória no Vietnam e o presidente Richard Nixon a sucessivas reeleições. Em 1985, às vésperas de uma guerra nuclear com a União Soviética, os antigos heróis, obrigados a se aposentar por um decreto de 1977 aprovado pelo Senado, começam a ser mortos e a sofrerem atentados. Um antigo membro do grupo Watchmen (de um total de seis), o proscrito Rorschach, passa a investigar esses eventos, o que o levará a descobrir algo tenebroso por trás de tudo.

‘Watchmen’ ganhou vários prêmios Eisner (o Oscar dos quadrinhos) e foi a primeira HQ a levar um Hugo, a premiação máxima de ficção científica que, até então, era reservada somente à literatura tradicional.

Com essa carreira promissora, a HQ transformou-se em um fenômeno da cultura pop a ponto de a revista ‘Time’ elegê-la um dos 100 romances mais importantes do século 20. Versá-la para a telona era apenas uma questão de tempo. Mas a complexidade de seu roteiro adiou o desejo dos fãs de vê-la em película por mais de duas décadas.

A exemplo de outras obras do roteirista britânico, Watchmen não se restringe à grandiosidade que foi propor uma nova leitura para os heróis. Se a idéia era fazer uma história contemporânea, Moore e Gibbons levaram o plano a complexidades nunca antes vistas.

A história trata de modo sério e crítico alguns problemas político-sociais e assuntos ainda hoje obscuros para grande parte da população mundial (relatividade, sistemas caóticos, teoria de fractais, metafísica, componentes subatômicos etc.). Tudo foi harmonicamente colocado como parte da história, tanto no roteiro, quanto nos desenhos.

Usando temas complexos de física avançada, fica difícil tachar as HQs de "gênero menor de literatura" ou "leitura para crianças"... Não é à toa que esta série ainda hoje é recomendada por fãs a pessoas que têm um contato esporádico com os quadrinhos. E isso é um erro, pois quem não é leitor pode até gostar da série, mas sem o conhecimento prévio do universo dos gibis e, sobretudo dos super-heróis, a obra perde em compreensão.

O próprio Alan Moore criou excelentes histórias de super-heróis baseadas nos velhos moldes, usando o Super-Homem, Supremo e, mais recentemente, Tom Strong.

Com isso, o escritor inglês mostrou que o problema do declínio dos super-heróis não era o estilo dos personagens, mas a qualidade dos escritores. Usando os mais antigos clichês do gênero, Moore, de forma genial, criou algumas das melhores histórias de todos os tempos. Infelizmente, o dano já havia sido feito.

Watchmen pode ser encarada, com um pouco de boa vontade, como uma ficção científica, que tem mais de 15 anos, mas que ainda hoje trata de temas atuais e traz incluída em seu bojo uma tremenda dose de crítica social, encoberta por simbolismos.

Outra coisa interessante na obra é que a mesma ação é contada sob diversos pontos de vista. Um excelente exercício de metalinguagem, pois cada personagem percebe o entorno sócio-ambiental de forma distinta, e Moore mostra essas diferentes percepções. Assim, numa ação com vários super-heróis, cada um recorda a ação com níveis de detalhamento e perspectivas distintas; e a somatória disso tudo, aliado à percepção única do leitor, vai, aos poucos permitindo o entendimento do que realmente se passou.

Watchmen é uma das maiores HQs de todos os tempos. Recomendação máxima. Vale a pena procurá-la nos sebos. A série, entretanto, tem uma peculiaridade: precisa ser lida várias vezes, o que, acredite, é uma atividade extremamente prazerosa.

(retirado e editado de Terra, Wikipédia, Universo HQ)





PS. Ainda não vi o filme. Na verdade, meu interesse é mínimo em assistir. Depois do fiasco que fizeram com o Wolwerine, o cinema caiu muito em meu conceito.

28 de abr. de 2009

HQ - WE3 - Grant Morrison e Frank Quitely




O escritor Grant Morrison e o artista Frank Quitely contam a inesquecível história de três inocentes animais domésticos - um cão, um gato e um coelho - a qual foram convertidos em ciborgues mortais por um sinistro programa de armas militar.

(Traduzido livremente por mim em 28-04-09 de Vertigo)

26 de abr. de 2009

HQ - Hellblazer - 01 ao 23





John Constantine. O mago canalha. A personagem mais maldita dos quadrinhos. Adoro Hellblazer. A vida maldita de Constantine e os malditos que cruzam seu caminho criam um universo único. Hellblazer foi a porta de entrada para o mundo dos quadrinhos adultos. O mais interessante desta história toda foi o "nascimento" de John Constantine.

Alan Moore criou essa personagem para atender ao pedido de dois amigos, que inclusive queriam que  a mesma se parecesse com o Sting. "Nascido" como um mero coadjuvante do Monstro do Pântano, John Constantine conquistou uma revista própria.

Aprecie a jornada!

Agradecimentos à todos envolvidos no Vertigem, no Rapadura e no F.A.R.R.A., a oportunidade de ter em digital o que tenho em papel.

23 de abr. de 2009

HQ - Marvel Especial nº 05 - Surfista Prateado (1988)





Ao pôr-do-sol, olhe para o céu e procure o brilho mais distante. 

Imagine-se então, como alguém capaz de suportar o frio do espaço  e navegar entre os asteróides, sentindo a poeira cósmica tocar em seu rosto. 

Imagine-se como alguém dotado da mais pura das almas e desprovido das falsidades e crueldades humanas. 

Imagine-se como alguém cujo futuro se encontra entre as estrelas, mas está condenado pelo destino à passar o resto dos seus dias aprisionado num mundo primitivo e cheio de violência.

Imagine-se esse alguém. 

Imagine-se o Surfista Prateado!

(Del Manto, Leandro Luigi - retirado e adaptado da página 3 da obra em questão)

19 de abr. de 2009

HQ - Superman vs. Apocalypse - A Revanche




Download - Nº 01Nº 02 Nº 03

Sinopse: Após morrer e ressuscitar, Super-Homem ainda sente algo remoendo em seu interior. Essa sensação o leva a procurar respostas a respeito da abominável criatura Apocalypse, que desperta de seu sono, à deriva, no espaço...

... esta é uma série interessante para quem quer ver uma aventura em que Kal-El é menos Super e mais homem.

(retirado de Universo HQ)

18 de abr. de 2009

HQ - O Retorno do Superman




Download - Vol. 1 - Vol. 2 - Vol. 3

Sinopse: O mundo é arrebatado pela notícia de que não um, mas quatro pessoas reivindicam ser o Super-Homem ou sucessores de seu legado.

O Homem do Amanhã, que também ficaria conhecido como Superciborgue, é um ser cibernético com apenas uma pequena fração de seu corpo coberta por tecido e os 70% restantes são compostos por uma liga metálica Kryptoniana.

Além de ter o código genético de Kal-El em sua parte orgânica, possui memórias vagas sobre a fazenda Kent. Além disso, é o único a usar o padrão original do uniforme. 

O Homem de Aço é John Henry Irons, um trabalhador braçal que, na verdade, é um gênio da tecnologia militar que se vê impelido a manter vivo o legado do Super-Homem e é o único a negar ser o herói.

Superboy é o resultado dos experimentos do Cadmus com o corpo do Super-Homem durante a minissérie Funeral para um Amigo, mas seria mesmo ele um clone de Kal-El?

O Último Filho de Krypton é idêntico ao Super-Homem em fisionomia, mas suas roupas seguem um padrão kryptoniano; e não se parece em nada com o defensor de Metrópolis no tocante à moral, apresentando-se como um justiceiro desalmado ao punir criminosos durante suas missões. Ele conhece a verdade sobre a dupla identidade de Clark Kent e seu envolvimento amoroso com Lois Lane.

Esses quatro indivíduos dividem as opiniões do público e dos amigos íntimos do finado herói, inclusive sua noiva Lois Lane. Afinal, teria ele voltado dos mortos? Seria um desses misteriosos seres o kryptoniano ressuscitado e "melhorado"? Como teria Kal-El vencido a morte após os eventos mostrados em Super-Homem - Além da vida?.

Enquanto isso, os rumores sobre a morte de Apocalypse, o monstro que matou o Super-Homem, parecem ter sido exagerados.

(retirado de Universo HQ)

HQ - Superman: Além da Morte





Sinopse: Diante da necessidade de um novo defensor para Metrópolis, Lex Luthor II reativa a Equipe Luthor, criada após Invasão, no período em que o Super-Homem se exilou no espaço, e a entrega sobre o comando da Supermoça.

E faz isso com uma pesada campanha publicitária, para convencer as autoridades municipais a lhes darem a mesma liberdade de ação concedida ao finado Homem de Aço. Mas a inexperiência da equipe, que em sua primeira missão é chefiada pelo próprio Luthor, pode causar sérios resultados. 

Vida após a morte - Durante o infarto que o fulminou no último número de Funeral para um amigo, Jonathan Kent tem uma experiência extracorpórea no limbo que divide o mundo dos vivos e dos mortos, onde precisa lutar para salvar não apenas sua alma, mas também a de seu amado filho, vítima do engodo de demônios.

Enquanto isso, Metrópolis e a Terra presenciam estarrecidos enquanto não um, mas quatro indivíduos clamando ser o Super-Homem entram na ativa.

(retirado de Universo HQ)

17 de abr. de 2009

HQ - Superman: Funeral para um amigo




Download - Nº 01Nº 02Nº 03Nº 04

Sinopse: O primeiro herói do planeta jaz sem vida ao lado de seu assassino, em meio a uma Metrópolis arrasada física e espiritualmente pela sua batalha. O mundo (inclusive os pais adotivos do Homem de Aço) assiste enquanto a equipe de paramédicos tenta ressuscitá-lo. Infelizmente, é tudo em vão e resta ao planeta chorar a morte de seu grande campeão.

Entre os desdobramentos do trágico clímax do embate entre Super-Homem e Apocalypse, o caos se instala em Metrópolis e a equipe do Cadmus tenta reaver o corpo do kryptoniano para estudos. Algo que trará conseqüências sérias para o mundo no futuro.

(retirado de Universo HQ)

16 de abr. de 2009

HQ - A morte do Superman





Sinopse: Durante sua participação no talk-show de sua amiga Cat Grant, o Super-Homem é informado que um monstro desconhecido está causando problemas no meio-oeste norte-americano. A intervenção da Liga da Justiça da América - da qual é presidente - está se mostrando incapaz de contar o avanço e o rastro de destruição insano da criatura, batizada pelo Gladiador Dourado como Apocalypse. 

Um a um, os membros da Liga caem contra a criatura, obstinada em dirigir-se para Metrópolis. E o que era apenas um chamado ocasional para deter uma ameaça se mostra bem mais sério e preocupante, quando o Super-Homem se envolve na maior batalha de sua vida. 

E o mundo viverá um de seus dias mais negros, quando perderá seu maior campeão.

(retirado de Universo HQ)

15 de abr. de 2009

HQ - O Homem de Aço - Byrne, Giordano





Sinopse: Após a Crise nas Infinitas Terras, a origem do Homem de Aço é contada por John Byrne.

Eu poderia escrever laudas e laudas sobre o Superman. Desnecessário. Busca no Google que os resultados são satisfatórios! ;)

14 de abr. de 2009

HQ - História e Glória da Dinastia Pato - Disney Especial





"Publicada pela primeira vez em 1970, a História e Glória da Dinastia Pato é considerada uma das melhores séries protagonizadas pela turma de Patópolis em todos os tempos, produzida em uma época na qual os quadrinhos Disney italianos ainda não dividiam tantas opiniões a respeito de sua qualidade." 

Encontrei esta pérola escaneada... Para publicar aqui no blog, descobri coisas que não sabia... Como o fato da mesma ter sido criada na Itália... Tive o privilégio de ler esta pérola quando foi publicada (deve estar lá no baú dos meus gibis, na casa da minha avó), portanto, garanto que não li quem foram os roteiristas, artistas, etc... Isso só veio acontecer depois que fiquei velho! :)

Fuçando na internet, cheguei ao artigo do Marcus Ramone, do Universo HQ, fonte do primeiro parágrafo deste post, onde ele realiza uma quase necrópsia no supracitado título. Junto, veio uma enxurrada de lembranças com o artigo sobre a História de Patópolis

Para os saudosistas de plantão se deliciarem!

11 de abr. de 2009

HQ - Vimanarama - Morrison, Bond




Downloads - Nº 01Nº 02Nº 03

Uma das minhas HQs preferidas. A arte é um espetáculo à parte. O roteiro, muito bem elaborado. Comentários por aí a chamam de genial. Se você ainda não conhece Grant Morrison, embraque na leitura psicodélica de Vimanarama, eu recomedo, diversão garantida. 

9 de abr. de 2009

HQ - A Sombra das Torres Ausentes - Art Spiegelman



Sinopse: Art Spiegelman, o único artista a ganhar um prêmio Pulitzer com uma história em quadrinhos (a espetacular Maus), volta a produzir um livro em forma de HQ, para tentar retratar o que se passou com os estadunidenses após os atentados de 11 de setembro de 2001, que mataram mais de três mil pessoas.

Bem diferente da imensa maioria dos cidadãos dos Estados Unidos, Spiegelman faz uma crítica contundente a George W. Bush e seu modelo de governo, e também à xenofobia que tomou conta das pessoas, em relação a outros povos.

(retirado e editado de Universo HQ)

8 de abr. de 2009

HQ - Marvel - What If - Nº 01







Uatu, às vezes chamado simplesmente de O Vigia é uma personagem de histórias em quadrinhos da Marvel Comics. Criado por Stan Lee e Jack Kirby, sua primeira aventura foi na revista Fantastic Four Volume 1 #13 (Abril de 1963). Ele é um alienígena, cuja espécie é chamada de "Vigias".  Apareceu como narrador da série "What If" (br.: O que aconteceria se...), criada por Roy Thomas, no qual apresentava versões das aventuras e de personagens conhecidos, colhidas das inúmeras dimensões que compõe o Multiverso Marvel. Foi numa dessas aventuras que apareceu pela primeira vez vivo o clone do Homem-Aranha, que voltaria em "Saga do Clone".

Aproveito também para dizer que a revista está em inglês. É uma ótima maneira de treinar o idioma.

(retirado e parcialmente editado da wikipedia)

7 de abr. de 2009

HQ - Fagin, O Judeu - Will Eisner





Sinopse: Personagem-chave de Charles Dickens, Fagin é um judeu que vive na Inglaterra do século XIX. Nascido pobre, passa por dificuldades a vida toda até se envolver com um jovem chamado Oliver Twist.

Review por Eduardo Nasi: 

Quem tem direito de corrigir um clássico? Essa pergunta tem sido repetida à exaustão nos Estados Unidos nos últimos vinte e poucos anos. De um lado, defensores de minorias, que conseguiram expurgar do currículo escolar peças de William Shakespeare que continham insinuações racistas. De outro, intelectuais como o crítico literário Harold Bloom, que perguntava que tipo de idiota poderia pensar em proibir jovens de lerem o autor de Romeu e Julieta, Rei Lear e tantas outras.

Em tese, bastaria um professor dizer que preconceito era errado e que tinha sido escrito em uma época com outro contexto, servindo até mesmo para dizer que a humanidade já errou uma vez ao aceitar o preconceito. Os dois lados, claro, não chegaram a um consenso.

E, pouco antes de morrer, um cânone dos quadrinhos resolveu entrar na briga. Will Eisner, criador do Spirit, do termo graphic novel e de algumas das melhores HQs de que se tem notícia, resolveu justificar a sem-vergonhice de um velho personagem de Charles Dickens.

Dickens é um dos grandes romancistas ingleses. Sua obra é grandiosa e encantadora. Oliver Twist, história de um jovem herdeiro que sofre os diabos nas mãos de um judeu ladrão chamado Fagin, é um de seus romances mais conhecidos e amados pelo público. A princípio, dispensa defesa.

O Fagin de Dickens, criado dois séculos antes da onda politicamente correta, é um judeu caricato e estereotipado. Não só ele: naquela época, judeus no mundo inteiro eram tidos como uma desgraça. Pra começo de conversa, tinham mandado matar Jesus Cristo.

Para Eisner, Fagin é um paradigma do preconceito e um fator difusor da sórdida visão que se tinha dos judeus. Refletiria até os dias de hoje. E então o autor de Spirit resolveu, se não consertá-lo, dar-lhe um passado de maus tratos que justificaria os crimes da maturidade.

Na pior das hipóteses, seguindo a linha de Bloom (por sinal, judeu), o enredo de Eisner é uma grandessíssima bobagem. Na melhor, não passa de um exercício de criação tolo, que virou uma bela trama, até porque o autor foi um contador de histórias inigualável. Mas culpar Rebecca Lopez pela desgraceira de Fagin e, de lambujem, de Oliver Twist, já é forçar um tanto a barra.

Fagin é, sim, um personagem que reflete seu tempo. Não apenas socialmente, como produto do contexto londrino, mas também de uma época em que não se tinha problema em ser preconceituoso. Seu retrato tenebroso, compartilhado até mesmo com exemplos que Eisner apresenta em um posfácio, é um símbolo de uma época que se torce para que não volte mais.

Lido deixando de lado apegos a paixões literárias, Fagin, o Judeu, é uma das mais extensas das obras recentes de Eisner. Também é a que mais se aproxima literariamente de um romance - fazendo um paralelo, o velho mestre vinha privilegiando os contos. Tem um desenho soberbo, em que a textura do papel aparece na pintura da impressão. A edição da Companhia das Letras, como sempre, é impecável, bem como a deliciosa tradução de André Conti.

(retirado de Universo HQ)