Cara, sou fã do Lanterna Verde faz muito tempo...
Ontem recebo de um amigo (valeu, Franz!) o trailer do filme...
Deu água na boca!
Mas me empolguei... Aproveito para disponibilizar as duas mini-séries que me emocionam até hoje:
Divirtam-se!
Mais? http://pt.wikipedia.org/wiki/Lanterna_Verde
Mostrando postagens com marcador trailers. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador trailers. Mostrar todas as postagens
17 de nov. de 2010
22 de mai. de 2009
HQ - Capote no Kansas - Parks, Samnee

Sinopse: Quando já se tornara um escritor famoso e reconhecido de Nova York, Truman Capote decidiu mudar a história da literatura e do jornalismo. Um novo conceito transitava em sua cabeça: o do romance de não-ficção.
A decisão de partir para a empreitada foi tomada quando Capote ouviu falar de um crime hediondo realizado em Holcomb, no Kansas: a família Clutter fora chacinada em plena calmaria do campo norte-americano.
O escritor deixou Nova York e entrou em uma jornada que levou seis anos até que seu livro, A Sangue Frio, foi publicado, relacionando-se não só com a comunidade local, mas também com a vida dos mortos e com os dois assassinos.
11 de mai. de 2009
HQ - Hellblazer - 24 ao 44
Download: nº24 ao 44
Continuando a saga do mago.
Fico me perguntando o porque de o cinema fazer o que faz com histórias em quadrinhos.
"Adaptações", diriam alguns. Prefiro "Deformações".
Defendo o princípio de que se não for para fazer bem-feito, não faça.
Tirando o Homem-de-Ferro e as duas últimas adaptações do Batman, apesar da ressalva na última, sobre o título, essas "adaptações" restantes são puro lixo, que não deveriam ter sido produzidas.
"Constantine" é um desses lixos. A começar pela mudança na forma da personagem.
O cinema, apesar de ser visual e auditivo, perde "de longe" para uma HQ.
Por quê?
Simples. O componente que falta ao Cinema se chama imaginação.
Tremendamente estimulada quando se lê, seja HQ ou livro.
Portanto, quem conhece as histórias contadas pelas letras, quando vê as barbaridades que são cometidas na "telona", ao meu ver, não consegue ficar indiferente. Eu fico me perguntando, por quê? Qual a graça em "adaptar" uma obra?
Isso apenas confirma o velho ditado "quem conta um conto aumenta um ponto". Justifica o ditado italiano Traduttore, trattore. (Tradutor, traidor)
Portanto, ler estimula a mente, estimula o "pensar", enquanto "ir ao cinema" ou "assistir TV" estimula apenas a visão e a audição, provocando uma estranha hipnose que eu chamo de "estado babão".
Ao meu ver, o computador tem se tornado um "centro de entretenimento integrado", forçando a convergência de todas as mídias numa só. Porém, diferente de outras mídias analógicas, digamos assim, o computador fornece a capacidade de interagir. Permite que o indivíduo não só leia, como comente e deixe registrada sua opinião naquele momento. Ou assista à um vídeo. Ou ouça uma música. Ou leia um livro ou uma HQ.
A maneira de acessar informações mudou.
Impérios foram construídos a base de "atravessadores", intermediários entre a informação e o usuário. Essa "intermediação" está ameaçada. Existe muita confusão devido ao aumento de acesso à informação. O problema é a confusão entre acesso e posse. Possuir a informação é diferente de possuir o acesso à ela.
Novamente, defendo um princípio. Se existe uma informação, ela existe para ser compartilhada.
Preferencialmente, sem deformações, adaptações ou traduções. Apenas com opiniões.
Posts Relacionados:
5 de mai. de 2009
HQ - Watchmen - Moore, Gibbons

Download - 1 arquivo - 12 Volumes
Em 1985, a DC Comics, editora de HQs protagonizadas por Superman, Batman e Mulher-Maravilha, entre outros heróis, planejava lançar uma história com os personagens da extinta editora Charlton Comics. Para a missão, chamou o roteirista britânico Alan Moore. Ele já havia conseguido, graças a certa liberdade editorial, transformar o Monstro do Pântano, um personagem de segunda linha, em um grande sucesso e parecia ser a pessoa mais indicada para a missão.
Semanas depois, Moore apresentou sua idéia de roteiro, que explorava o impacto de heróis e super-heróis em um mundo realista, chamando-a de ‘Watchmen’ (vigilantes), inspirado na frase do filósofo romano Juvenal, “ quis custodiet ipsos custodes” (“Quem vigia os vigilantes?”).
O clima dark proposto pelo inglês de visual hippie e olhar amalucado assustou os editores da DC, que tinham outros planos para os personagens recém-adquiridos. Assim Moore alterou seus nomes e criou uma minissérie alternativa de 12 edições entre 1986 e 1987. Nela, os Estados Unidos da década de 40 possuem pessoas que se vestem de heróis - apesar de não possuírem nenhum poder - e saem à caça de bandidos e malfeitores. Somente nos anos 1950 surge o primeiro (e único) super-herói de fato: o Dr. Manhattan. O homem radioativo, que circula nu com seu corpo azulado fosforescente, leva os americanos à vitória no Vietnam e o presidente Richard Nixon a sucessivas reeleições. Em 1985, às vésperas de uma guerra nuclear com a União Soviética, os antigos heróis, obrigados a se aposentar por um decreto de 1977 aprovado pelo Senado, começam a ser mortos e a sofrerem atentados. Um antigo membro do grupo Watchmen (de um total de seis), o proscrito Rorschach, passa a investigar esses eventos, o que o levará a descobrir algo tenebroso por trás de tudo.
‘Watchmen’ ganhou vários prêmios Eisner (o Oscar dos quadrinhos) e foi a primeira HQ a levar um Hugo, a premiação máxima de ficção científica que, até então, era reservada somente à literatura tradicional.
Com essa carreira promissora, a HQ transformou-se em um fenômeno da cultura pop a ponto de a revista ‘Time’ elegê-la um dos 100 romances mais importantes do século 20. Versá-la para a telona era apenas uma questão de tempo. Mas a complexidade de seu roteiro adiou o desejo dos fãs de vê-la em película por mais de duas décadas.
A exemplo de outras obras do roteirista britânico, Watchmen não se restringe à grandiosidade que foi propor uma nova leitura para os heróis. Se a idéia era fazer uma história contemporânea, Moore e Gibbons levaram o plano a complexidades nunca antes vistas.
A história trata de modo sério e crítico alguns problemas político-sociais e assuntos ainda hoje obscuros para grande parte da população mundial (relatividade, sistemas caóticos, teoria de fractais, metafísica, componentes subatômicos etc.). Tudo foi harmonicamente colocado como parte da história, tanto no roteiro, quanto nos desenhos.
Usando temas complexos de física avançada, fica difícil tachar as HQs de "gênero menor de literatura" ou "leitura para crianças"... Não é à toa que esta série ainda hoje é recomendada por fãs a pessoas que têm um contato esporádico com os quadrinhos. E isso é um erro, pois quem não é leitor pode até gostar da série, mas sem o conhecimento prévio do universo dos gibis e, sobretudo dos super-heróis, a obra perde em compreensão.
O próprio Alan Moore criou excelentes histórias de super-heróis baseadas nos velhos moldes, usando o Super-Homem, Supremo e, mais recentemente, Tom Strong.
Com isso, o escritor inglês mostrou que o problema do declínio dos super-heróis não era o estilo dos personagens, mas a qualidade dos escritores. Usando os mais antigos clichês do gênero, Moore, de forma genial, criou algumas das melhores histórias de todos os tempos. Infelizmente, o dano já havia sido feito.
Watchmen pode ser encarada, com um pouco de boa vontade, como uma ficção científica, que tem mais de 15 anos, mas que ainda hoje trata de temas atuais e traz incluída em seu bojo uma tremenda dose de crítica social, encoberta por simbolismos.
Outra coisa interessante na obra é que a mesma ação é contada sob diversos pontos de vista. Um excelente exercício de metalinguagem, pois cada personagem percebe o entorno sócio-ambiental de forma distinta, e Moore mostra essas diferentes percepções. Assim, numa ação com vários super-heróis, cada um recorda a ação com níveis de detalhamento e perspectivas distintas; e a somatória disso tudo, aliado à percepção única do leitor, vai, aos poucos permitindo o entendimento do que realmente se passou.
Watchmen é uma das maiores HQs de todos os tempos. Recomendação máxima. Vale a pena procurá-la nos sebos. A série, entretanto, tem uma peculiaridade: precisa ser lida várias vezes, o que, acredite, é uma atividade extremamente prazerosa.
PS. Ainda não vi o filme. Na verdade, meu interesse é mínimo em assistir. Depois do fiasco que fizeram com o Wolwerine, o cinema caiu muito em meu conceito.
21 de abr. de 2009
Cinema - Banzai, "Beat" Takeshi!

Fui apresentado ao trabalho de Takeshi Kitano em 2001, através do filme "Brother". Esse, tive o privilégio de assistir no cinema. Que filme! A partir daí, comecei a procurar mais coisas onde pudesse ver Kitano em ação.
Todos seus filmes são fortes, densos, carregados. "Carregadaços", diria eu, pessoalmente. Kitano consegue provocar um estado de suspense, uma tensão, muito diferente da que estamos acostumados à sentir. Ouso dizer que ele consegue transformar o filme num "mangá", porém com personagens reais e não "cartoons". Apesar que suas personagens são "cartoon-nianas".
Bom, deixa de papo e vamos à lista do que já vi deste "cara" fantástico: (na ordem em que foram vistos)
Brother - A Máfia Yakuza em Los Angeles (2000)
Gosto tanto deste filme que tenho o DVD original. Elenco competente! Kitano escreveu, atuou e dirigiu. Detalhe: chegou aos cinemas por aqui, apesar do restrito circuito em que apareceu, porque foi com este filme que Kitano "entrou" no mercado de Hollywood. A atuação de Omar Epps é outro ponto de destaque. A maneira como sua personagem é apresentada e se desenvolve na trama da história, é surpreendente! PS: A trilha sonora é Joe Hisaichi, o mesmo de "Princesa Mononoke".
Dolls (2002)
Este é um dos mais belos filmes que tive o prazer de ver. E um dos mais tristes também! Três histórias, contadas de uma maneira peculiar. Bem ao estilo Kitano. Densas. Profundas. Assustadoras, posso até dizer. Mas ao mesmo tempo, encantadoras, donas de uma beleza extraordinária! Paradoxos visuais magistralmente concebidos e apresentados. As histórias são trágicas, mas a fotografia do filme é tão bela... Verdadeira loucura.
Blood & Bones (2004)
Sem dúvida, meu preferido. Acredito ser o filme com a melhor atuação de Kitano. "Carregadaço". Uma história densa, difícil, forte. A postura peculiar de Kitano confere a essa personagem uma imagem aterradora. A frieza que a personagem demonstra a torna um monstro. Digna da interpretação monstruosa de Kitano.
Zatoichi (2003)
Até agora, o filme mais divertido que assisti onde Kitano atua. Também é sua a direção. Mas é impressionante sua atuação como cego. Como entusiasta do teatro, sei que para um ator, interpretar um cego e conferir veracidade à personagem é um desafio e tanto. Novamente vem Kitano com uma atuação magistral. E com histórias carregadas e bem contadas.
Ainda falta muita coisa para assistir produzido por este japonês fantástico. Mas acredito que estes filmes listados acima sejam as peças "mestras" na carreira de Kitano.
Arrisco dizer ainda que os filmes de Kitano vão influenciar muito novas obras de novos cineastas. A maneira como a narrativa é conduzida nos filmes que Kitano dirige são únicas, haja vista Brother, Zatoichi e Dolls.
Para quem quiser saber mais sobre "Beat" Takeshi Kitano, recomendo seu site oficial.
30 de mar. de 2009
HQ - Los Três Amigos - Angeli, Glauco e Laerte

Los Três Amigos é o nome de um trio formado por personagens fictícios brasileiros de quadrinhos underground ou "adultos". Eles foram publicados pela primeira vez pelo suplemento FolhaTeen de 16 de dezembro de 1991. De uma idéia do cartunista Angeli que, depois de assistir a uma comédia de cinema de John Landis, resolveu fazer uma capa para a revista Chiclete com Banana (de sua autoria e que estava fazendo aniversário), com mais dois amigos de profissão vestidos de mexicanos. As histórias com os personagem, que se seguiram, foram criadas, além de Angeli, por Glauco e Laerte, os tais amigos.
Os personagens são na, verdade, caricaturas dos próprios autores. Los Três Amigos são Angel Villa, Laerton e Glauquito. Em 1994 foi introduzido um quarto amigo, baseado no também cartunista Adão Iturrusgarai (criador de Rock & Hudson, os cowboys gays), grande colaborador das histórias. Seus inimigos mortais são os Miguelitos, inúmeros garotos de "sombrero", que só fazem "infernizar" a vida de Los Amigos. Outro personagem com quem se defrontam com frequência é Leon e seu "membro masculino" gigantesco.
Geralmente as histórias do trio (ou quarteto) são ambientadas no Velho México (ou Viejo México, versão decadente, miserável e amoral do Velho Oeste estadunidense, que também não era muito saudável), em lugarejos pertencentes a Gran Marisales ou Gran El Piso, dependendo da história, e Deserto de Plegas Ardientes. Os quadrinhos fazem piada de todo tema underground: violência, sexo, drogas e perversões. Mas também satirizam a política e a realidade social do país, tradicional no trabalho dos cartunistas publicado na imprensa.
O filme que inspirou a idéia de Angeli é "Three Amigos!" (1986), estrelado por Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short, dirigidos por John Landis.
(retirado da wikipédia em 30/03/2009)
29 de mar. de 2009
DragonBall "Evolution"

Ainda não acredito que estou escrevendo sobre esse filme. Mas... Como sou muito fã da série criada por Toriyama (sim, antes de ser anime, DragonBall nasceu mangá) resolvi escrever. Até porque a espera irá acabar em breve! Considero irrelevante informar que eu vou esperar estar disponível em locadora para assistir.
Conheci DragonBall pela tv, na rede Bandeirantes, de tarde, meio que sem querer, estava zapeando, coisa rara de eu fazer, pois não gosto muito da tv, mas naquela época, 1999, internet era uma realidade noturna, ficava caro acessar de dia, já que os "pulsos" do telefone comiam solto. Eis que durante a zapeada, caio num desenho claramente japonês, mas que não eram os Cavaleiros do Zodíaco. Pelo contrário, era um desenho até meio infantil, pelo tipo de traço e as cores utilizadas. Mas essa foi a primeira impressão. Durante os anos que se seguiram me tornei fã da série. DragonBall foi uma das melhores coisas que pude ver neste mundo. Uma história colorida e muito bem contada.
Eis que estou aqui divagando, lembrando, afinal, já são 10 anos como fã... No final de 2007, comecei a perceber um papo estranho nos sites sobre DragonBall, o pessoal falando que alguém ia filmar... Pô, conhecendo a história, a saga do Goku é bem maior que a do Skywalker... Se, Hollywood levar a sério a empreitada, tem material para faturar por pelo menos uns dois séculos produzindo filmes... Lançando um título a cada dois anos. A saga escrita por Toriyama não só é rica em detalhes e enredo, como também o é em personagens, a "fauna" criada pelo mundo de DragonBall impressiona... Ouso comparar Akira Toriyama com Robert E. Howard em termos de criação, pois ambos criaram um universo único, próprio. Ok, ok, Tolkien também fez isso. Na obra de Tolkien e Howard, temos muito da mitologia celta e do estereótipo medieval. Já em Toriyama... temos a influência oriental, desconhecida para nós... Porque a história de Goku é baseada num conto chinês, muito popular na Ásia. Consegui encontrar alguma coisa, reproduzo parte da "lenda" chinesa que deu origem a tudo isso no final do post... (porque DragonBall é um mercado zilionário...)
Eis que estou fuçando, quando encontro um material mais interessante que o trailer do filme, propriamente dito. Encontrei uma filmagem da gravação da trilha sonora. E é isso que quero compartilhar com os amigos aqui. Além do trailer e da lenda, claro! Espero que apreciem! DragonBall é realmente um assunto que me empolga!
Divirtam-se!
O que mais gosto neste vídeo, é a atuação do "maestro"! Reparem como ele expressa o "valeu, galera!"
É, não sei realmente o que pensar.
De acordo com o Scott McCloud, DragonBall é considerado muito cartoon, bem afastado da realidade, isto é, não faz parte dos objetivos do autor buscar a realidade, ao contrário, a representação da realidade é feita de forma bem simples, simplória até. Um bom exemplo do que quero dizer é visualizarmos um persongem no "homem-palito", a expressão máxima do ser humano como cartoon. Bom, chega de divagação e vamos à lenda que deu origem à DragonBall:
as aventuras de macaco
Há mais de mil anos, um monge budista chinês chamado Xuan Zang (também conhecido como Tripitaka) viajou para a Índia em busca de cópias das escrituras budistas. a sua viagem tornou-se objecto de uma lenda, na qual ele terá viajado com alguém chamado macaco. Mas quem era este misterioso ser?
Havia um grande ovo de pedra aninhado numa encosta do monte Haolai, junto às margens do mar Oriental, que ali se encontrava desde que o mundo fora formado. havia sido posto lá pelo próprio gigante Pari Gu, o primeiro ser humano existente. os seus olhos transformaram-se no sol e na lua, o ar que respirava tornou-se o vento e a sua voz o trovão. Do seu sangue formaram-se os rios, passando as suas veias a servir de estradas e caminhos. As suas pulgas deram origem à raça humana.
Um belo dia, a casca do ovo de pedra finalmente quebrou-se e de dentro deste saiu macaco. parecia um macaco comum e foi viver para as montanhas, para junto dos outros macacos, mas estes cedo se aperceberam de que ele não era como eles. Todos os macacos são espertos, mas aquele era o mais esperto de todos. Escolheram-no como seu rei. Agradava a macaco ser rei e, assim sendo, reinou durante longos e bons anos. mas após algumas centenas deles (uns falam numa centena, outros insistem nas três centenas), macaco apercebeu-se de que um dia morreria, pelo que ficou preocupado ao pensar no que os súbditos fariam sem ele para tomar conta dos seus destinos.
Ouvira falar de Buda e aprendera que aqueles que fossem realmente sábios e o seguissem viveriam para sempre. - Se isso se aplica aos humanos, porque não há-de aplicar-se a mim? intcrrogou-se macaco, e lá foi ele rumo ao mundo dos humanos, com o intuito de encontrar um mestre que lhe indicasse o caminho para a imortalidade. macaco era um bom aluno e aprendia depressa.
Após bastantes anos de formação nos meandros da sabedoria, conseguia já transformar-se naquilo que lhe aprouvesse ou voar pelos céus em cima de uma nuvem. Descobrira também o segredo da vida eterna. macaco regressou a casa todo contente, mas cedo descobriu que os outros macacos estavam a viver num estado de medo permanente causado por um monstro horrível que os aterrorizava desde que ele partira. Com os seus novos poderes, macaco conseguiu derrotar o monstro e os seus seguidores, mas após o confronto tomou consciência de que a tarefa teria sido facilitada se dispusesse de uma arma especial.
Sabia que o rei dragão do mar Oriental, junto ao qual nascera, guardava um pilar feito de ferro. Com apenas um piscar de olhos, este convertia-se numa agulha pequenina, numa coluna que ia da terra até ao topo dos céus, ou numa vara própria para lutar. Esta seria, sem dúvida, uma arma muito útil... Por isso macaco roubou-a ao Dragão, passando então a escondê-la atrás da orelha, para as emergências. Possuía também um bastão mágico, um grande cacete, que costumava agitar acima da cabeça para assustar os inimigos. com a sua sabedoria e poder recém-adquiridos, macaco sossegou e entregou-se a uma vida pacífica entre os seus súditos.
Um belo dia, no decurso de uma festa, apareceram dois guardas do mundo inferior. A função destes consistia em guiar as almas para o seu mundo, onde morreriam quando fosse chegada a sua hora. - Viemos buscar-te - disseram a macaco. - Mas eu vou viver para sempre! - protestou ele. macaco estava tão furioso que deu um murro no alto da cabeça de cada um dos guardas, dirigindo-se de seguida para o mundo inferior, terrivelmente irado. Lá chegado, irrompeu por um dos tribunais e conseguiu consultar o registo dos mortos. Quando olhou para o livro, apercebeu-se de que os guardas haviam dito a verdade. a morte estava mesmo marcada para aquele dia. A tremer de raiva pegou num pincel e riscou o nome do registo. o senhor do mundo inferior queixou-se ao deus competente, o Imperador de Jade. este último tinha já ouvido queixas acerca do comportamento de macaco feitas pelo rei Dragão; por isso, decidiu que tinha de agir depressa. sabia bem que havia algo que macaco queria acima de tudo: ser considerado importante.
O Imperador de Jade ofereceu a macaco um lugar com um nome todo pomposo, o de «guardião do cavalo celestial». macaco ficou muito orgulhoso, não imaginando que o imperador apenas o queria junto de si no céu para poder estar de olho nele. mas não tardou a aperceber-se da pouca importância da função. Estava já prestes a voltar a preparar das suas quando lhe foi atribuído um lugar ainda mais bem-soante, - «sábio de todo o céu», mas, uma vez mais, revelou-se apenas um cargo com um nome pomposo.
Finalmente, foi confiada a macaco uma missão realmente importante. foi investido, guardião do pessegal da imortalidade, mas esta não foi uma boa ideia, pois tal como o nome sugere, os pêssegos não eram propriamente comuns. Estes frutos eram comidos pelos imortais para garantir a sua vida eterna. Teriam de passar seis mil anos para os pêssegos amadurecerem. Depois de serem comidos, era preciso esperar mais seis mil anos até se poder fazer outra colheita de pêssegos bem maduros.
Que mal poderei causar se comer um único? - disse para si macaco. Era tão delicioso que logo arrancou outro e depois outro e mais outro. Quando um grupo de jovens espíritos chegou ao pessegal para apanhar os frutos destinados ao festim dos imortais, macaco estava a dormir profundamente em cima de uma das árvores, a ressonar alto e bom som. Não demorou muito até que os espíritos percebessem o que tinha sucedido, os pêssegos que faltavam e os caroços espalhados pelo chão, ao redor do pessegueiro onde macaco se encontrava a dormir.
Apressaram-se a fazer queixa a Xiwangmu, a rainha do Oeste, a quem o pomar pertencia. Quando a rainha soube, ficou tão zangada que decidiu não convidar macaco para comparecer no festim dos imortais. Ao saber disto, macaco decidiu comer a maior parte dos restantes pêssegos, bem como beber o vinho que achara no interior de umas quantas cabaças. Aquilo que macaco não sabia era que o vinho era um elixir da imortalidade, que Lao Tzé, o fundador do taoísmo, trouxera para o festim. macaco bebeu-o todo, até à última gota, deixando-se depois cair num sono ainda mais profundo.
Ao acordar, macaco foi tomado de assalto por um terrível sentimento de culpa. Apressou-se a regressar para a sua casa nas montanhas, entre os demais macacos, na esperança de aí não ser encontrado pelos deuses. Quando o Imperador de Jade soube das coisas imperdoáveis que macaco uma vez mais fizera, a sua paciência esgotou-se. enviou um exército de cem mil soldados celestes para o capturar. travaram-se várias batalhas, mas quando macaco foi finalmente capturado e levado ao Imperador de Jade não houve maneira de o condenar à morte, pois ele tinha comido tantos pêssegos e bebido tanto elixir que viveria para sempre.
Em vez disso, o Imperador de Jade ordenou que macaco fosse colocado na fornalha de Lao Zi, onde seria derretido e dividido em partes distintas, de modo a que, ainda que estivesse vivo, não pudesse fazer qualquer disparate. Quando, porém, após quarenta e nove dias, as portas da fornalha foram abertas, saltou lá de dentro macaco a esfregar os olhos. - Está uma grande fumarada aqui dentro! - comentou, saindo dali disparado e soltando uma gargalhada. o Imperador de Jade estava desesperado. Não haveria maneira de acalmar aquele irrequieto?
Decidiu pedir ajuda a Buda. Este, agarrou macaco pelo cachaço e colocou-o em cima da sua mão. - Se conseguires saltar para fora da minha mão, macaco, farei de ti senhor do céu e ocuparás o lugar do Imperador de Jade, prometeu Buda. - Se não conseguires, terás de regressar à terra e trabalhar arduamente para conquistares o direito à vida eterna. - Muito bem - concordou macaco, com um sorriso largo na cara. Deu um salto bem alto no ar e, após uma longa queda, foi parar junto à base de cinco enormes pilares cuja parte superior, de tão altos que eram, estava envolta numa espécie de nevoeiro. - Foi fácil! - gabou-se a rir e, depois de arrancar um pêlo, serviu-se dele como pincel para escrever o seu nome na base do pilar do meio.
Quando deu com Buda a olhar para baixo, para si, macaco foi reclamar o seu direito a governar o céu. - Mas nunca chegaste sequer a sair da minha mão - respondeu Buda. - Saí, pois - insistiu macaco, indignado, contando depois a Buda acerca dos pilares e do nome escrito num deles. Então, - Buda sorriu - aqueles cinco pilares eram os meus dedos. Olha só! E, ao observar de perto, macaco viu o seu nome escrito junto à base do dedo médio de Buda. Suspirou. Tinha finalmente sido derrotado.
Mas as aventuras de macaco ainda mal tinham começado. como assistente do monge budista Xuan Zang, não tardou a ser protagonista de uma série de feitos espantosos, relatados num famoso livro do século XVI chamado Viagem ao Oeste. As aventuras de macaco são ainda hoje das histórias mais populares da china.
(retirado de Ardagh, Philip - Mitos e Lendas Chinesas)
Quer saber mais sobre DragonBall? O Google te ajuda! ;)
Site Oficial do filme: http://dbthemovie.com
28 de mar. de 2009
HQ - Spirit - Will Eisner

Em Junho de 1940 Will Eisner criou The Spirit, uma série de quadrinhos que passou a ser publicada em um jornal dominical. Eisner trabalhou como editor, mas também escreveu e desenhou a maioria das histórias. The Spirit era um dos nomes de Denny Colt, um homem que foi considerado morto, mas que na verdade vivia secretamente como um anônimo lutador no mundo do crime. As histórias abordavam uma larga variedade de situações: crime, romance, mistérios, horror, comédia, drama e humor negro.
Assim começa o artigo em português da wikipédia. Eu poderia escrever sobre a maior obra de Eisner por parágrafos e parágrafos... Mas não é esse meu interesse. Espero que se divirtam com as obras e saibam que já está nos cinemas (está? - eu não vou ao cinema) o filme The Spirit, deleitem-se com o trailer...
Assinar:
Postagens (Atom)