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27 de abr. de 2009

Nos vemos lá!



Mais informações: www.manifesta.kit.net

Fui gentilmente convidado pelo Adote um Gatinho. Eu vou. Aguardem o registro fotográfico.

Se atacarmos o problema na raiz, o CCZ deixa de existir. Esterilize seu animal! Evitar isso é ignorância, permitir a reprodução indiscriminada de animais é BURRICE. A não ser que você goste de ver o sofrimento alheio.

Esterilize. Castre. Cape. Impossibilite que seu animal se reproduza. Isso só traz benefícios. E se todos fizerem isso... O CCZ deixa de ter função.

Claro, existem também os que abandonam os animais. Os VERDADEIROS animais dessa história. Bom, a crueldade humana não tem limites, assim como a falta de noção. Esse planeta é uma falta de noção máxima. E tentar entender isso deixa louco.

Te encontro lá.

7 de dez. de 2008

Futebol: Ocupação para Desocupados


Perdoem-me os entusiastas do esporte bretão, mas o Futebol é para mim tão inútil quanto uma droga psicotrópica. Não têm utilidade prática, a não ser destruir o indivíduo e transformá-lo em receptor passivo. Cresci junto a torcedores fanáticos. Tive amigos e parentes "fanáticos", acompanhavam os respectivos times, os campeonatos, sabiam quem era quem e torciam... Meu Senhor, como torciam. E quando ganhavam, era um escândalo, uma felicidade tremeda... Nunca entendi isso. Nunca consegui sentir isso. Minha postura é simples perante o que não conheço. Primeiro, vou atrás de literatura sobre assunto, para saber como pensam os "outros". Depois, experimento, partindo daí a formação de uma opinião. Claro, não precisei experimentar cocaína para saber que não quero papo com ela. O fato de ter acessado informação de outros e presenciar pessoas sob seu efeito, pude formular minha opinião. Atualmente, estou preso à poucas drogas. Cigarro, refrigerante e internet. São meus três vícios. Os dois primeiros, quero me livrar, sei que vou conseguir, é só tomar vergonha e na cara e me enfrentar. Bom, vamos voltar ao assunto.


Um dia, encontrei na lixeira um livro. É gente, na lixeira. Nome do livro? CBF NIKE, As investigações da CPI do Futebol da Câmara dos Deputados desvendam o lado
 oculto dos grandes negócios da cartolagem e passam a limpo o futebol brasileiro. Incrível né? Mas tem mais. O livro é de autoria de Aldo Rebelo e Silvio Torres. O exemplar que estava na lixeira ainda continha mais um detalhe: está autografado pelo próprio Aldo. Sim queridos leitores. Um livro, autografado pelo autor, no lixo. Mal sabia eu que esse livro iria servir de base para questionar o povo brasileiro como civilização. O futebol no Brasil é visto como patrimônio cultural. Assim como o carnaval, o samba, entre outros. Todo entusiasta do futebol deveria ler esse livro. Para perceber o descalabro de sua atitude, dedicar tantas horas de sua existência acompanhando pessoas que nada fazem para acrescentar em sua vida. Afinal, o que o futebol acrescenta em nossas vidas? Nada, não é mesmo?


O futebol não nasceu na Inglaterra, como gostam os puristas. Assim como o milho e a batata (que de inglesa não tem nada), o futebol foi criado por civilizações mesoamericanas.  As regras eram bem parecidas, a principal diferença residia na "bola": a cabeça de um inimigo! Sim, o futebol nasceu com seres humanos chutando a cabeça de outra pessoa. A história deste esporte em nosso país é sórdida, começou com os ingleses, em São Paulo, nos idos de 1890. Até a decada de 20 era um esporte de "elite". Mas a partir daí começou a se popularizar. Logo os intelectuais da época notaram os perigos "escusos" motivos do futebol, como a manipulação da atenção do indivíduo. Dali para frente, o Brasil se tornou a "nação do futebol". Por que isso aconteceu? Ora, muito simples. Não tendo muita opção, o proletariado viu no futebol uma possibilidade de carreira, de renda. Para esta humilde opinião, quem joga futebol ou é político, deveria exercer essas profissões por gosto, não por carreira. Isto é, não deveriam receber qualquer pagamento por isso. Deveria ser voluntário. Pior é saber que a grande maioria da população é suficientemente ignorante para adotar o futebol como estilo de vida. E o governo tira proveito disso. Escancaradamente. Vamos aos exemplos:


Durante a ditadura militar, o futebol foi utilizado para unir a nação, criar um sentimento de patriotismo e união em torno de uma idéia única, a seleção brasileira. "Somos todos Brasileiros". Isso perdurou até a década de 60. Na década de 70, tivemos a imortalização do individualismo hipócrita que realmente impera neste país com o jogador Gérson de Oliveira protagonizando uma campanha de cigarros (notem, um jogador de futebol protagonizando uma campanha de cigarros) e sintetizando a moral brasileira: Gosto de levar vantagem em tudo.


O Impeachment do Presidente Collor nos garantiu várias "Copas do Mundo" seguidas... Afinal, somos os melhores? Será que sou o único que vê isso? Que vê que o povo brasileiro é apático, pouco faz para melhorar e se contenta com o que lhe é oferecido? Se contenta em ver "seu" time campeão? Que diferença prática isso faz na vida de um cidadão? Em que isso serve para iluminar nossa ignorância? Que o mundo é um lugar cruel, eu já sabia. Que era povoado por pessoas más, vis,  isso foi novidade. Se a natureza é dura para com os "selvagens", para com os civilizados ela é sórdida, pois nos põe sob o jugo de pessoas sem caráter...


Tive a sorte de encontrar poucos indivíduos que me ensinaram alguma coisa. Uma das lições mais eficazes que aprendi, foi com um velho sensei japonês. Ganhei uma luta. Ergui os braços e gritei. Ele me chamou para uma conversa. Disse o sensei: Para que você treina? Para agir na hora certa, respondi. Portanto, disse ele, ao utilizar uma técnica que você vêm praticando já a um certo tempo, ela deve funcionar, correto? Correto, respondi. Então, quando você for bem sucedido numa ação, saiba que você não está mais do que cumprindo com sua obrigação. Se você entra numa luta, para que você entra? Para apanhar? Acredito que não. Você entra para vencer. Quem não entra assim numa luta, não ganha. E quem ganha, só está conseguindo realizar seu intento. Isto é, cumprir com sua obrigação. Pense nisso. Obrigado, sensei... E me retirei.


Realmente, penso assim, desde então. Se me disponho à fazer algo, é para fazer muito bem-feito. Caso contrário prefiro não fazer. O resto, é consequência. Portanto, quando vejo pessoas paradas babando na frente de uma televisão vendo 22 idiotas correndo atrás de uma bola, tentando chutar por entre duas traves e travessão e ao conseguirem um monte de indivíduos gritando, comemorando, chorando, agradecendo, fico me perguntando... Será que eu sou o único que vê isso é uma exploração descarada da consciência do indivíduo? Na prática, o futebol não nos torna melhor nem pior. O futebol apenas revela o macaco que somos. E consome parte de nossa existência como ser pensante, afinal assistir uma partida de futebol é jogar 1h30 de existência na latrina.


Obrigado e aguardo sua opinião!

27 de out. de 2008

Eleição. Festa da Democracia? Que Democracia?

Há!
Navegando, encontrei isso: http://www.infomaniaco.com.br/noticias/tse-cogita-voto-pela-internet-no-brasil/
Pô, conversei à respeito disso com minha esposa, ao descobrir o Kassab reeleito.
Fiquei feliz do cara ser reeleito. Votei nele. A Cidade sem propagandas ficou outra. Mas tem muito à fazer, principalmente com o povo que vive na rua, uma legião de seres humanos que vivem numa situação degradante. Mas vamos tratar do que assunto do título.

Depois de ler O Espírito das Leis, de Montesquieu, sete anos atrás, entendi como funciona nosso sistema político. Pelo menos entendi a lógica do sistema. Como uma verdadeira Democracia funciona. Atualmente, o que vejo é o Brasil como um AKIRA. Uma Democracia torta. Onde já se viu ser OBRIGADO à votar... OBRIGADO à servir exrército... Pagar impostos altíssimos para sustentar uma corja de pessoas que refletem o povo! Diz Montesquieu que os políticos são o espelho do povo. Numa Democracia a voz da maioria é Lei. Isso não acontece aqui. O cidadão tem acima de tudo o dever de escolher ou não participar da sociedade em que vive. Isso não acontece aqui. Somos uma nação baseada em desconfiança e sordidez. 500 anos de história suja, favorecimentos pessoais e paternalismos. Neste país, temos a sensação de sermos enganados diariamente. Isso é o povo Brasileiro? Que mostra pessoas honestas no jornal, no programa dominical, como heróis? Heróis? Que conclusão você tira disso? Ser honesto é obrigação, não qualidade. Quando todos acham admirável um gesto honesto, é porque são desonestos. O povo brasileiro tem falha de caráter. Ser Honesto significa ser otário. Ou estou mentindo?

Venho na rua, paro no bar para comprar cigarros. Em cima do Balcão, uma carteira. Peguei a carteira, mostrei para o caixa (provavelmente o dono do bar, um português) e soltei, Ó, perdida, daqui a pouco vão vir buscar. Sinceramente, o que veio seguir me chocou. As pessoas dentro do estabelecimento ficaram me olhando como se eu fosse alien. Eu senti a alteração na percepção de tempo. A admiração que um gesto tão ridículo causou, me deixaram triste. Ora, é simples. O que eu quero com o que não é meu? 50 reais vão mudar minha vida? Não deste jeito.

Nas eleições passadas para prefeito, anulei meu voto. Não haviam candidatos sérios. Neste, dei meu voto. E vou cobrar. Acompanhar com lupa. Meter a boca, incomodar a prefeitura. Inclusive, peço que torçam, estou pleiteando uma vaga na feira de artesanto de Moema, para expor a pirografia. Tenho algum resultado em novembro.

Voltando à conversa com minha esposa, lancei o seguinte: Se fosse uma democracia real, votávamos ali ó, no computador. Em casa. Em qualquer lugar do mundo um brasileiro deveria poder votar através da internet. Fraude? Para isso existe o controle humano.

Concordam? Discordam? Aguardo opiniões.