27 de mar. de 2009

HQ - O Complô - Will Eisner



Sinopse: Na forma de HQ, a gênese de uma das maiores e mais assustadoras farsas do anti-semitismo: Os Protocolos dos Sábios do Sião.

Em 1878, Maurice Joly escreve e publica O Diálogo no Céu e Inferno entre Maquiavel e Montesquieu. O que deveria ser um libelo contra o imperador francês Napoleão III, servirá, décadas depois, de base para os supracitados Protocolos, criados na Rússia pré-revolução de 1917.

A história apresenta ainda a luta incessante contra este instrumento da cultura do ódio ao longo do século XX. 

(retirado de Universo HQ)

Sobre esta obra, encontrei um comentário na net fazendo uma crítica à mesma. Aqui está o link. Eu, discordo. O Complô é a última obra de Eisner, perfeitamente compreensível e perceptível o motivo da obra causar a reação que causou no infeliz escritor do artigo apresentado. Óbvio que o artista não teve tempo hábil para lapidar o suficiente, o que era seu habitual, presenteando-nos com um trabalho mais visceral, mais para um rascunho final que para uma arte final. Como define o autor do artigo citado, na primeira parte da obra, encontramos um trabalho muito bem elaborado, desde seu layout até sua finalização. O que eu percebi chegando ao final da obra, foram páginas feitas para estarem lá como recado antes de ir embora. Se Will Eisner tinha alguma coisa para dizer em vida, deixou impregnado esse sentimento na parte me que nosso infeliz autor nominou de "chata pra caralho" .

Disponibilizo a obra, caro leitor, para que fique a vontade para ler e tirar suas prórpias conclusões. Também te agradeço se voltar aqui e opinar!

Espero que estejam gostando das HQs tanto quanto eu. Tenho relido todas as que posto, realmente tem sido um prazer disponibilizar este material.

Quero agradecer publicamente ao Eudes Honorato, do Rapadura Açucarada, ao pessoal do V de Vertigem... E a todos os loucos que tiveram coragem de destruir um gibi para escanear e nos presentear com essas pérolas de acesso à informação, sem ocupar espaço! :)

É isso!

Abraços,

Ronald

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