31 de mar. de 2009

A milenar arte do Bonsai - Fotos, Textos e Sites sobre...

Fico até constrangido em dizer, mas quem me apresentou a cultura do Bonsai foi o Sr. Miyagi, do Karatê Kid. Assisti ao filme no cinema, portanto... Fiquei encantado com os bonsais. Miniaturizar uma árvore! Reproduzir um exemplar adulto em miniatura! 



Depois de adulto, com a ajuda da internet, pude me aprofundar na arte do bonsai. Nada como um pouco de teoria aliada à pratica. Pena que o tempo das árvores seja tão diferente do nosso. Por quê? Durante três anos tive dois pré-bonsai, uma muda de sibipiruna, colhida na natureza e um Flamboyant cuja semente eu brotei. Sim, acredito que o melhor bonsai seja aquele que venha de uma semente. Mas aí já é gosto pessoal. 

Caros amigos, compartilho aqui um pouco do meu conhecimento acerca desta arte que tanto admiro, a "árvore em bandeja":

 (Bon Sai)

Bonsai é uma forma de arte em 4 dimensões, além de suas formas tridimensionais, o tempo é o fator mais importante em sua construção e portanto segue apenas os padrões definidos pelo artista que o compõe.



A palavra bonsai é vinda do japonês, e significa "árvore em bandeja". De outra forma, pode-se dizer que é uma árvore com dimensões reduzidas, plantada em um vaso de pequena profundidade. Basicamente, o bonsai é uma réplica artística de uma árvore natural em miniatura, representando a união de arte, agrotécnicas e tempo.



Apesar da forte associação entre o cultivo de bonsai e a cultura japonesa, na verdade, foram os chineses os primeiros a cultivar árvores e arbustos em vasos de cerâmica. Há provas de que, já em 200 d.C. os chineses cultivavam plantas envasadas (mais conhecidas como Penjing) como prática habitual da sua atividade de jardinagem.



No Ocidente o cultivo de bonsai como hobby desenvolveu-se bastante nos últimos 20 anos e hoje estas pequenas árvores estão espalhadas por todo o mundo. O crescente interesse pelo bonsai é partilhado com a crescente atenção dada às artes orientais nos últimos anos. Apesar de parecer um hobby extremamente exótico, o cultivo de árvores em miniatura não é por si só muito mais complexo do que a jardinagem comum aplicada a plantas em vasos. A diferença básica é o cuidado para reproduzir as características de uma árvore de porte muito maior, e aí reside a dificuldade. Mais do que cuidadosa poda e adubação, é preciso também muita paciência e alguma habilidade artística.



O crescimento das árvores é controlado com a aplicação de várias técnicas:

Restrição do crescimento das raízes pelo vaso utilizado: Uma árvore não possui essa restrição na natureza, por isso cresce livremente.
Poda das raízes: Dependendo da idade e espécie da árvore, as raízes são podadas, em geral no inverno pois a planta está em estado de dormencia e é realizada a troca da terra.
Uso de adubos com menor quantidade de nitrogênio: O nitrogênio em excesso provoca crescimento acelerado e folhas com tamanho maior que o desejado.
Rega em quantidades moderadas: Entenda-se por moderada a rega feita com critério, não com economia. 



As árvores não são modificadas geneticamente. Praticamente qualquer espécie pode ser utilizada, sendo as mais famosas, as dos gêneros Pinus(pinheiros), Acer (bordo), Ulmus (olmos), Juniperus (junípero/zimbro), Ficus(figueira), Rhododendron (rododendro), dentre outros.
Qualquer planta de caule lenhoso pode ser miaturizada.



Há na natureza várias formas que caracterizam cada árvore. Essas formas são imitadas no bonsai, para reproduzir as formas naturais. Dentre esses estilos estão:

Chokan: Estilo ereto formal. Árvore com tronco reto, que vai diminuindo de espessura gradualmente, da base ao ápice. Os ramos devem ser simétricos e bem balanceados.
Moyogi: Estilo ereto informal. Tronco sinuoso, inclinando-se em mais de uma direção à medida que progride para o ápice. A árvore deve dar a impressão de um movimento gracioso.
Shakan: Estilo inclinado. Tronco reto ou ligeiramente sinuoso, inclinando-se predominantemente em uma direção.
Kengai: Estilo cascata. A árvore se dirige para fora da lateral do vaso e então se movimenta para baixo, na direção da base do vaso, ultrapassando a borda do mesmo. Os vasos nesse estilo são estreitos e profundos.
Han-kengai: Estilo semi-cascata. Semelhante ao anterior, com a árvore se dirigindo para fora da lateral do vaso, mas não segue para a base do vaso.
Fukinagashi: Varrido pelo vento. Árvore com ramo e tronco inclinados como que moldados pela força do vento.

O método do misho é o cultivo a partir de sementes. Consiste em escolher uma espécie que dela se queira criar um bonsai, conseguir algumas sementes da planta (se a espécie escolhida não apresentar sementes, o misho não se emprega nesse caso), plantar e esperar a germinação - processo que pode durar, dependendo da espécie, de 1 a 3 meses.



Yamadori significa mudas colhidas na natureza, mas para conseguir as mudas, você pode muito bem comprá-las num horto. Este método pode ser aplicado como continuação do misho, porém, com a economia de alguns meses (a idade da muda irá influir neste caso). A muda deve apresentar caule curto porque algumas espécies tendem ao crescimento vertical exagerado do caule, tornando-se inadequadas para se tornarem um bonsai - por isso devem ser moldadas desde muito cedo. Vale salientar que em caso de colheita da muda natural, deve-se ter cuidado para não danificar as raízes na hora da retirada.



Sites sobre bonsai que recomendo:




Recomendo ainda:




(post elaborado com material retirado e alterado da wikipédia, do cultivando, do japão online e fotos pesquisadas no google, em 31/03/2009)

Marcelo Tas (dicas para blogueiros)




Nascido em 1959, Marcelo Tristão Athayde de Souza (entendeu o Tas?) é uma das personagens mais polivalentes da mídia brasileira, tendo sido repórter, ator, apresentador, roteirista e diretor de diversos programas de televisão e rádio.

Ficou nacionalmente conhecido pelo seu personagem humorístico Ernesto Varela, um repórter fictício que ironizava personalidades políticas da época da abertura, apresentando-lhes perguntas desconcertantes. Ficou célebre e entrou para a história com a sua pergunta direta a Paulo Maluf que, surpreso, virou as costas e deixou a sala em que estavam:
"Muitas pessoas não gostam do senhor, dizem que o senhor é corrupto. É verdade isso, deputado?".

Também ficou famosa a briga que teve com o então dirigente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e deputado Nabi Abi Chedid, nos bastidores da Copa do Mundo de 1986.
Também foram marcantes suas participações nos programas Video Show na Rede Globo, Vitrine na TV Cultura, e Saca-Rolha, ao lado de Lobão e Mariana Weickert na Rede 21 e posteriormente na PlayTV bem como sua atuação como diretor e roteirista de programas premiados internacionalmente, como o Rá-Tim-Bum (onde interpretava o estereotipado Professor Tibúrcio) e o Castelo Rá-Tim-Bum (Telekid, que respondia sempre o "porque sim não é resposta"). Escreveu ainda o roteiro para o Programa Legal e coordenou a criação de 1.140 edições do Telecurso 2000.

É graduado em engenharia civil pela Escola Politécnica da USP, em 1982. Iniciou o curso de graduação em rádio e TV pela Escola de Comunicação e Artes da USP em 1980, mas não o concluiu. Tem curso de Aperfeiçoamento Profissional em Cinema e Televisão e em Multimédia e Novas Tecnologias pelo Fullbright Scholarship Program na Tish School of Arts da Universidade de Nova Iorque, realizados entre 1987 e 1988.

Tas já foi colunista do jornal O Estado de S. Paulo (caderno "Link", 2004-2005). A partir de março de 2008, Tas tornou-se apresentador do programa CQC, na Band, ao lado de Rafinha Bastos e Marco Luque, o que lhe rendeu mais projeção nacional atualmente. O programa, que segue uma linha de perguntas humorísticas sobre questões políticas fez relembrar Ernesto Varela, antigo personagem seu. Marcelo também tem o seu próprio blog, o Blog do Tas (www.blogdotas.com.br), mantido no ar pelo UOL desde Agosto de 2003.

(retirado e parcialmente modificado da wikipédia em 31/03/2009)

Sou fã do Tas desde a época do Varela. Para quem não o conheceu ou gosta de saudosismo, pincei dois vídeos muito bons... Divirtam-se!


Ernesto Varela no Comício das Diretas Já! (1984)


Seleção dos melhores momentos de Ernesto Varela, o Repórter

Agora que já o apresentei, encontrei uma coisa muito interessante e que pode ser do interesse de outros blogueiros , verdadeiramente o motivo deste post:


Marcelo Tas dá dicas para blogueiros

30 de mar. de 2009

HQ - Los Três Amigos - Angeli, Glauco e Laerte





Los Três Amigos é o nome de um trio formado por personagens fictícios brasileiros de quadrinhos underground ou "adultos". Eles foram publicados pela primeira vez pelo suplemento FolhaTeen de 16 de dezembro de 1991. De uma idéia do cartunista Angeli que, depois de assistir a uma comédia de cinema de John Landis, resolveu fazer uma capa para a revista Chiclete com Banana (de sua autoria e que estava fazendo aniversário), com mais dois amigos de profissão vestidos de mexicanos. As histórias com os personagem, que se seguiram, foram criadas, além de Angeli, por Glauco e Laerte, os tais amigos.

Os personagens são na, verdade, caricaturas dos próprios autores. Los Três Amigos são Angel Villa, Laerton e Glauquito. Em 1994 foi introduzido um quarto amigo, baseado no também cartunista Adão Iturrusgarai (criador de Rock & Hudson, os cowboys gays), grande colaborador das histórias. Seus inimigos mortais são os Miguelitos, inúmeros garotos de "sombrero", que só fazem "infernizar" a vida de Los Amigos. Outro personagem com quem se defrontam com frequência é Leon e seu "membro masculino" gigantesco.

Geralmente as histórias do trio (ou quarteto) são ambientadas no Velho México (ou Viejo México, versão decadente, miserável e amoral do Velho Oeste estadunidense, que também não era muito saudável), em lugarejos pertencentes a Gran Marisales ou Gran El Piso, dependendo da história, e Deserto de Plegas Ardientes. Os quadrinhos fazem piada de todo tema underground: violência, sexo, drogas e perversões. Mas também satirizam a política e a realidade social do país, tradicional no trabalho dos cartunistas publicado na imprensa.

O filme que inspirou a idéia de Angeli é "Three Amigos!" (1986), estrelado por Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short, dirigidos por John Landis.

(retirado da wikipédia em 30/03/2009)


29 de mar. de 2009

Homem-Palito - Animador vs. Animação


Para começarmos o Domingo de uma forma descontraída!

Divirtam-se!





DragonBall "Evolution"



Ainda não acredito que estou escrevendo sobre esse filme. Mas... Como sou muito fã da série criada por Toriyama (sim, antes de ser anime, DragonBall nasceu mangá) resolvi escrever. Até porque a espera irá acabar em breve! Considero irrelevante informar que eu vou esperar estar disponível em locadora para assistir.  

Conheci DragonBall pela tv, na rede Bandeirantes, de tarde, meio que sem querer, estava zapeando, coisa rara de eu fazer, pois não gosto muito da tv, mas naquela época, 1999, internet era uma realidade noturna, ficava caro acessar de dia, já que os "pulsos" do telefone comiam solto. Eis que durante a zapeada, caio num desenho claramente japonês, mas que não eram os Cavaleiros do Zodíaco. Pelo contrário, era um desenho até meio infantil, pelo tipo de traço e as cores utilizadas. Mas essa foi a primeira impressão.  Durante os anos que se seguiram me tornei fã da série.  DragonBall foi uma das melhores coisas que pude ver neste mundo. Uma história colorida e muito bem contada.

Eis que estou aqui divagando, lembrando, afinal, já são 10 anos como fã... No final de 2007, comecei a perceber um papo estranho nos sites sobre DragonBall, o pessoal falando que alguém ia filmar... Pô, conhecendo a história, a saga do Goku é bem maior que a do Skywalker... Se, Hollywood levar a sério a empreitada, tem material para faturar por pelo menos uns dois séculos produzindo filmes... Lançando um título a cada dois anos. A saga escrita por Toriyama não só é rica em detalhes e enredo, como também o é em personagens, a "fauna" criada pelo mundo de DragonBall impressiona... Ouso comparar Akira Toriyama com Robert E. Howard em termos de criação, pois ambos criaram um universo único, próprio. Ok, ok, Tolkien também fez isso. Na obra de Tolkien e Howard, temos muito da mitologia celta e do estereótipo medieval. Já em Toriyama... temos a influência oriental, desconhecida para nós... Porque a história de Goku é baseada num conto chinês, muito popular na Ásia. Consegui encontrar alguma coisa, reproduzo parte da "lenda" chinesa que deu origem a tudo isso no final do post... (porque DragonBall é um mercado zilionário...)

Eis que estou fuçando, quando encontro um material mais interessante que o trailer do filme, propriamente dito. Encontrei uma filmagem da gravação da trilha sonora. E é isso que quero compartilhar com os amigos aqui. Além do trailer e da lenda, claro! Espero que apreciem! DragonBall é realmente um assunto que me empolga!

Divirtam-se!


O que mais gosto neste vídeo, é a atuação do "maestro"! Reparem como ele expressa o "valeu, galera!"

É, não sei realmente o que pensar.

De acordo com o Scott McCloud, DragonBall é considerado muito cartoon, bem afastado da realidade, isto é, não faz parte dos objetivos do autor buscar a realidade, ao contrário, a representação da realidade é feita de forma bem simples, simplória até. Um bom exemplo do que quero dizer é visualizarmos um persongem no "homem-palito", a expressão máxima do ser humano como cartoon. Bom, chega de divagação e vamos à lenda que deu origem à DragonBall:

as aventuras de macaco 

Há mais de mil anos, um monge budista chinês chamado Xuan Zang (também conhecido como Tripitaka) viajou para a Índia em busca de cópias das escrituras budistas. a sua viagem tornou-se objecto de uma lenda, na qual ele terá viajado com alguém chamado macaco. Mas quem era este misterioso ser? 

Havia um grande ovo de pedra aninhado numa encosta do monte Haolai, junto às margens do mar Oriental, que ali se encontrava desde que o mundo fora formado. havia sido posto lá pelo próprio gigante Pari Gu, o primeiro ser humano existente. os seus olhos transformaram-se no sol e na lua, o ar que respirava tornou-se o vento e a sua voz o trovão. Do seu sangue formaram-se os rios, passando as suas veias a servir de estradas e caminhos. As suas pulgas deram origem à raça humana.

Um belo dia, a casca do ovo de pedra finalmente quebrou-se e de dentro deste saiu macaco. parecia um macaco comum e foi viver para as montanhas, para junto dos outros macacos, mas estes cedo se aperceberam de que ele não era como eles. Todos os macacos são espertos, mas aquele era o mais esperto de todos. Escolheram-no como seu rei. Agradava a macaco ser rei e, assim sendo, reinou durante longos e bons anos. mas após algumas centenas deles (uns falam numa centena, outros insistem nas três centenas), macaco apercebeu-se de que um dia morreria, pelo que ficou preocupado ao pensar no que os súbditos fariam sem ele para tomar conta dos seus destinos. 

Ouvira falar de Buda e aprendera que aqueles que fossem realmente sábios e o seguissem viveriam para sempre. - Se isso se aplica aos humanos, porque não há-de aplicar-se a mim? intcrrogou-se macaco, e lá foi ele rumo ao mundo dos humanos, com o intuito de encontrar um mestre que lhe indicasse o caminho para a imortalidade. macaco era um bom aluno e aprendia depressa. 

Após bastantes anos de formação nos meandros da sabedoria, conseguia já transformar-se naquilo que lhe aprouvesse ou voar pelos céus em cima de uma nuvem. Descobrira também o segredo da vida eterna. macaco regressou a casa todo contente, mas cedo descobriu que os outros macacos estavam a viver num estado de medo permanente causado por um monstro horrível que os aterrorizava desde que ele partira. Com os seus novos poderes, macaco conseguiu derrotar o monstro e os seus seguidores, mas após o confronto tomou consciência de que a tarefa teria sido facilitada se dispusesse de uma arma especial. 

Sabia que o rei dragão do mar Oriental, junto ao qual nascera, guardava um pilar feito de ferro. Com apenas um piscar de olhos, este convertia-se numa agulha pequenina, numa coluna que ia da terra até ao topo dos céus, ou numa vara própria para lutar. Esta seria, sem dúvida, uma arma muito útil... Por isso macaco roubou-a ao Dragão, passando então a escondê-la atrás da orelha, para as emergências. Possuía também um bastão mágico, um grande cacete, que costumava agitar acima da cabeça para assustar os inimigos. com a sua sabedoria e poder recém-adquiridos, macaco sossegou e entregou-se a uma vida pacífica entre os seus súditos. 

Um belo dia, no decurso de uma festa, apareceram dois guardas do mundo inferior. A função destes consistia em guiar as almas para o seu mundo, onde morreriam quando fosse chegada a sua hora. - Viemos buscar-te - disseram a macaco. - Mas eu vou viver para sempre! - protestou ele. macaco estava tão furioso que deu um murro no alto da cabeça de cada um dos guardas, dirigindo-se de seguida para o mundo inferior, terrivelmente irado. Lá chegado, irrompeu por um dos tribunais e conseguiu consultar o registo dos mortos. Quando olhou para o livro, apercebeu-se de que os guardas haviam dito a verdade. a morte estava mesmo marcada para aquele dia. A tremer de raiva pegou num pincel e riscou o nome do registo. o senhor do mundo inferior queixou-se ao deus competente, o Imperador de Jade. este último tinha já ouvido queixas acerca do comportamento de macaco feitas pelo rei Dragão; por isso, decidiu que tinha de agir depressa. sabia bem que havia algo que macaco queria acima de tudo: ser considerado importante. 

O Imperador de Jade ofereceu a macaco um lugar com um nome todo pomposo, o de «guardião do cavalo celestial». macaco ficou muito orgulhoso, não imaginando que o imperador apenas o queria junto de si no céu para poder estar de olho nele. mas não tardou a aperceber-se da pouca importância da função. Estava já prestes a voltar a preparar das suas quando lhe foi atribuído um lugar ainda mais bem-soante, - «sábio de todo o céu», mas, uma vez mais, revelou-se apenas um cargo com um nome pomposo. 

Finalmente, foi confiada a macaco uma missão realmente importante. foi investido, guardião do pessegal da imortalidade, mas esta não foi uma boa ideia, pois tal como o nome sugere, os pêssegos não eram propriamente comuns. Estes frutos eram comidos pelos imortais para garantir a sua vida eterna. Teriam de passar seis mil anos para os pêssegos amadurecerem. Depois de serem comidos, era preciso esperar mais seis mil anos até se poder fazer outra colheita de pêssegos bem maduros.

 Que mal poderei causar se comer um único? - disse para si macaco. Era tão delicioso que logo arrancou outro e depois outro e mais outro. Quando um grupo de jovens espíritos chegou ao pessegal para apanhar os frutos destinados ao festim dos imortais, macaco estava a dormir profundamente em cima de uma das árvores, a ressonar alto e bom som. Não demorou muito até que os espíritos percebessem o que tinha sucedido, os pêssegos que faltavam e os caroços espalhados pelo chão, ao redor do pessegueiro onde macaco se encontrava a dormir.

Apressaram-se a fazer queixa a Xiwangmu, a rainha do Oeste, a quem o pomar pertencia. Quando a rainha soube, ficou tão zangada que decidiu não convidar macaco para comparecer no festim dos imortais. Ao saber disto, macaco decidiu comer a maior parte dos restantes pêssegos, bem como beber o vinho que achara no interior de umas quantas cabaças. Aquilo que macaco não sabia era que o vinho era um elixir da imortalidade, que Lao Tzé, o fundador do taoísmo, trouxera para o festim. macaco bebeu-o todo, até à última gota, deixando-se depois cair num sono ainda mais profundo. 

Ao acordar, macaco foi tomado de assalto por um terrível sentimento de culpa. Apressou-se a regressar para a sua casa nas montanhas, entre os demais macacos, na esperança de aí não ser encontrado pelos deuses. Quando o Imperador de Jade soube das coisas imperdoáveis que macaco uma vez mais fizera, a sua paciência esgotou-se. enviou um exército de cem mil soldados celestes para o capturar. travaram-se várias batalhas, mas quando macaco foi finalmente capturado e levado ao Imperador de Jade não houve maneira de o condenar à morte, pois ele tinha comido tantos pêssegos e bebido tanto elixir que viveria para sempre. 

Em vez disso, o Imperador de Jade ordenou que macaco fosse colocado na fornalha de Lao Zi, onde seria derretido e dividido em partes distintas, de modo a que, ainda que estivesse vivo, não pudesse fazer qualquer disparate. Quando, porém, após quarenta e nove dias, as portas da fornalha foram abertas, saltou lá de dentro macaco a esfregar os olhos. - Está uma grande fumarada aqui dentro! - comentou, saindo dali disparado e soltando uma gargalhada. o Imperador de Jade estava desesperado. Não haveria maneira de acalmar aquele irrequieto? 

Decidiu pedir ajuda a Buda. Este, agarrou macaco pelo cachaço e colocou-o em cima da sua mão. - Se conseguires saltar para fora da minha mão, macaco, farei de ti senhor do céu e ocuparás o lugar do Imperador de Jade, prometeu Buda. - Se não conseguires, terás de regressar à terra e trabalhar arduamente para conquistares o direito à vida eterna. - Muito bem - concordou macaco, com um sorriso largo na cara. Deu um salto bem alto no ar e, após uma longa queda, foi parar junto à base de cinco enormes pilares cuja parte superior, de tão altos que eram, estava envolta numa espécie de nevoeiro. - Foi fácil! - gabou-se a rir e, depois de arrancar um pêlo, serviu-se dele como pincel para escrever o seu nome na base do pilar do meio. 

Quando deu com Buda a olhar para baixo, para si, macaco foi reclamar o seu direito a governar o céu. - Mas nunca chegaste sequer a sair da minha mão - respondeu Buda. - Saí, pois - insistiu macaco, indignado, contando depois a Buda acerca dos pilares e do nome escrito num deles. Então, - Buda sorriu - aqueles cinco pilares eram os meus dedos. Olha só! E, ao observar de perto, macaco viu o seu nome escrito junto à base do dedo médio de Buda. Suspirou. Tinha finalmente sido derrotado. 

Mas as aventuras de macaco ainda mal tinham começado. como assistente do monge budista Xuan Zang, não tardou a ser protagonista de uma série de feitos espantosos, relatados num famoso livro do século XVI chamado Viagem ao Oeste. As aventuras de macaco são ainda hoje das histórias mais populares da china.


Quer saber mais sobre DragonBall? O Google te ajuda! ;)

Site Oficial do filme: http://dbthemovie.com

28 de mar. de 2009

HQ - Spirit - Will Eisner





Em Junho de 1940 Will Eisner criou The Spirit, uma série de quadrinhos que passou a ser publicada em um jornal dominical. Eisner trabalhou como editor, mas também escreveu e desenhou a maioria das histórias. The Spirit era um dos nomes de Denny Colt, um homem que foi considerado morto, mas que na verdade vivia secretamente como um anônimo lutador no mundo do crime. As histórias abordavam uma larga variedade de situações: crime, romance, mistérios, horror, comédia, drama e humor negro.

Assim começa o artigo em português da wikipédia. Eu poderia escrever sobre a maior obra de Eisner por parágrafos e parágrafos... Mas não é esse meu interesse. Espero que se divirtam com as obras e saibam que já está nos cinemas (está? - eu não vou ao cinema) o filme The Spirit, deleitem-se com o trailer...



27 de mar. de 2009

HQ - O Edifício - Will Eisner




Sinopse: Uma história sobre a vida e morte de um edifício, por intermédio de quatros personagens que tiveram seus destinos unidos ao dele.

(retirado de Universo HQ)

HQ - O Complô - Will Eisner



Sinopse: Na forma de HQ, a gênese de uma das maiores e mais assustadoras farsas do anti-semitismo: Os Protocolos dos Sábios do Sião.

Em 1878, Maurice Joly escreve e publica O Diálogo no Céu e Inferno entre Maquiavel e Montesquieu. O que deveria ser um libelo contra o imperador francês Napoleão III, servirá, décadas depois, de base para os supracitados Protocolos, criados na Rússia pré-revolução de 1917.

A história apresenta ainda a luta incessante contra este instrumento da cultura do ódio ao longo do século XX. 

(retirado de Universo HQ)

Sobre esta obra, encontrei um comentário na net fazendo uma crítica à mesma. Aqui está o link. Eu, discordo. O Complô é a última obra de Eisner, perfeitamente compreensível e perceptível o motivo da obra causar a reação que causou no infeliz escritor do artigo apresentado. Óbvio que o artista não teve tempo hábil para lapidar o suficiente, o que era seu habitual, presenteando-nos com um trabalho mais visceral, mais para um rascunho final que para uma arte final. Como define o autor do artigo citado, na primeira parte da obra, encontramos um trabalho muito bem elaborado, desde seu layout até sua finalização. O que eu percebi chegando ao final da obra, foram páginas feitas para estarem lá como recado antes de ir embora. Se Will Eisner tinha alguma coisa para dizer em vida, deixou impregnado esse sentimento na parte me que nosso infeliz autor nominou de "chata pra caralho" .

Disponibilizo a obra, caro leitor, para que fique a vontade para ler e tirar suas prórpias conclusões. Também te agradeço se voltar aqui e opinar!

Espero que estejam gostando das HQs tanto quanto eu. Tenho relido todas as que posto, realmente tem sido um prazer disponibilizar este material.

Quero agradecer publicamente ao Eudes Honorato, do Rapadura Açucarada, ao pessoal do V de Vertigem... E a todos os loucos que tiveram coragem de destruir um gibi para escanear e nos presentear com essas pérolas de acesso à informação, sem ocupar espaço! :)

É isso!

Abraços,

Ronald

26 de mar. de 2009

HQ - A Metamorfose - Kafka, Kuper




''Ao acordar naquela manhã de sonhos perturbadores, Gregor Samsa viu-se transformado...'' A frase, imortalizada na obra-prima de Franz Kafka, ''Metamorfose'', ganha um releitura estética na linguagem dos quadrinhos através da adaptação de Peter Kuper, que chega este mês ao Brasil pela editora Conrad. 

Antes de mais nada é bom lembrar mais uma vez a história e importância da produção de Kafka. Nascido em Praga, em 3 de julho de 1883, o escritor viveu sob a influência da cultura tcheca, judia (herdada de seu pai) e alemã. O autor, formado em Direito, trouxe para seus contos o realismo e a metafísica em forma de críticas ácidas e irônicas ao sistema burocrático. 

Em ''Metamorfose'', Kafka destila angústia, opressão, medo e a dolorosa racionalidade de Gregor Samsa, personagem que acorda transformado em uma barata do dia para a noite. A história, que pode ser interpretada de diversas maneiras -Samsa poderia representar o dependente de drogas que é abandonado ou mesmo os marginais das grandes cidades-, é especialmente adorada pelos jovens, devido à intensidade com que o autor narra o período de mudanças e as consequências das mesmas de forma lúcida e muitas vezes cruel. 

Os contos de Kafka só foram reconhecidos como obra de um grande escritor após sua morte, em 1924. Agora, Metamorfose pode ser admirado com novos contornos visuais, através dos traços expressionistas de Peter Kuper, expoente dos quadrinhos norte-americanos. Kuper sempre buscou inovações estéticas na arte-sequencial mas ganhou notoriedade através do sucesso comercial de suas tiras ''Spy vs Spy'', publicadas na revista MAD. 

Em meados de 90, o quadrinhista surpreendeu com um dos melhores álbuns da década. ''The System'', lançado pelo selo Vertigo Verité, da DC Comics, foi todo produzido em enormes quadros, gerados com o auxílio de um aerógrafo, transpostos para as páginas da revista. Com isso, a história, que não tem balões, é toda narrada como se fosse pichações feitas com spray em muros, como vimos em todas as grandes cidades. Em ''The System'' (''O Sistema'', publicado no Brasil pela editora Abril) Kuper trouxe à tona a violência, a corrupção e todo o lado negro de uma metrópole da ''liberdade e oportunidade'', como Nova York. 

Depois disso, Kuper passou a se dedicar ao projeto de Kafka, a quem admira muito. O resultado é a simbiose perfeita entre texto e imagem. As deformações a que Kafka impõe à realidade através das palavras perdem um pouco de força mas, em compensação, a sufocante experiência de Gregor Samsa é levada ao extremo, em preto-e-branco e no clima tosco e hostil que Kuper estiliza em desenhos que muitas vezes buscam a xilogravura. 

Kuper não só instiga os novos leitores a conhecerem o livro original como aproveita também para utilizar algumas técnicas da nona arte para complementar as imagens sugeridas por Kafka, um presente aos fãs que já apreciam a obra do escritor. Os balões de falas indicam o estado emocional e a rispidez com que os personagens conversam; contornos são compostos por palavras quando a ansiedade de Samsa aumenta; o tempo e o espaço são destruídos e construídos em quadros para demonstrar confusão e a sempre incômoda condição da barata é impregnada em cada página da revista através de expressões faciais e corporais. 

(retirado do Bonde)

HQ - O Sétimo Suspiro do Samurai - Adam e Micol





Sinopse: No começo da Era Edo, o hábil samurai Toho Daisuke termina seu treinamento, mas enfrenta um sério dilema: pelo que ouve falar, mas sem muita certeza, seu pai é tido como um covarde. Então, ele precisa decidir se abandona o nome ou entra em uma jornada para limpá-lo.

Logo de cara, reencontra sua irmã, que vai se casar com um homem rico, mais velho, que se dispõe a adotá-lo. Mas o sujeito pode não ser o que aparenta.

(retirado de Universo HQ)

HQ - Elektra Assassina - Miller e Sienkiewicz





Sinopse: A Besta (líder supremo do Tentáculo) domina o corpo do candidato à presidência dos Estados Unidos, e a única pessoa que pode impedi-la é Elektra Natchios.

Deveria ser obrigação de todo leitor de quadrinhos conhecer este clássico da nona arte.

(retirado de Universo HQ)

25 de mar. de 2009

HQ - Avenida Dropsie - Will Eisner





Sinopse: Em 1870, surgem as bases daquela que será a Avenida Dropsie. A história acompanha o crescimento, o apogeu, a queda e a ressurreição de uma rua no sul do Bronx, nos subúrbios de Nova York.

(retirado do Universo HQ)

HQ - Um Contrato com Deus - Will Eisner





Sinopse: Nos anos 30, um cortiço no bairro nova-iorquino do Bronx é palco dos dramas de seus moradores. O livro é composto por quatro contos:

Um Contrato com Deus narra a história de um bom homem que se sente traído por Deus ao perder sua filha única. Nos anos que se seguirão, ele tentará um ajuste de contas com o Criador.

O Cantor de Rua mostra as desventuras de um náufrago urbano: um alcoólatra que canta nos becos em troca de esmolas e que, ao se deparar com uma carente ex-cantora lírica, pensa ter tirado a sorte grande.

O Zelador conta como um destes profissionais, aparentemente tão insensíveis como um rochedo, acaba sendo dobrado pelo mais improvável dos seres.

Cookalein é um painel dos encontros e desencontros de várias pessoas que se cruzam nos hotéis baratos onde a classe operária passava suas férias.

(retirado do Universo HQ)

Para quem conhece a obra de Eisner, esta é mais uma jóia.

24 de mar. de 2009

HQ - Graphic Novel: X-Men - O conflito de uma raça - Claremont e Anderson





Qual leitor de quadrinhos desconhece o termo graphic novel? Reza a lenda que o mesmo foi criado pelo mestre Will Eisner, ao apresentar sua obra Contrato com Deus (publicada no Brasil pela Editora Brasiliense) para seu editor.

Na época, Eisner não queria que a publicação fosse catalogada como um comic book, e a apresentou como sendo uma "graphic novel".

Tendo ou não sido o pioneiro no uso do termo, o fato é que isso "vingou". Hoje, ao pensarmos numa graphic, logo imaginamos uma publicação com tratamento de qualidade, papel idem, formato diferenciado, seja livro ou revista, e conteúdo de primeira (o que nem sempre acontece, convenhamos).

Pois bem, o dito termo foi nome de uma série homônima que fez história nas bancas nacionais. Graphic Novel, publicada pela Editora Abril entre janeiro de 1988 e junho de 1992, teve um total de 29 edições.

Começando com obras diferenciadas do Universo Marvel, logo passou a abranger também o Universo DC e, para surpresa de muitos leitores, chegou a trazer material europeu de qualidade. Várias edições traziam textos sobre a obra ou sobre os responsáveis pela mesma.

1- X-Men - O conflito de uma raça, por Chris Claremont (roteiro) e Brent Anderson (arte). Um grupo age executando friamente mutantes, e os X-Men são vitimas de um terrível complô, armado pelo reverendo Stryker. Essa história foi tomada como base para o filme X-Men 2.

(retirado de Universo HQ)

HQ - Akira - Katsuhiro Otomo


Downloads de Akira:

HQs

Artbook

Trailer do Anime:



Sinopse:

A história desenrola-se em Neo-Tóquio, uma cidade de Tóquio reconstruida (sobre o que é hoje a Baía de Tóquio) depois de ter sido destruída na III Guerra Mundial. Segundo vem depois a constar, a III Guerra Mundial foi (supostamente) iniciada pelo crescimento incontrolável de poderes sobrenaturais de uma criança chamada Akira, que foi registrado num programa governamental secreto de pesquisa. No tempo real do enredo, 30 anos depois da III Guerra Mundial, uma gang de motoqueiros liderados por Kaneda é envolvido numa luta com a gang rival, quando o membro mais novo do gang de Kaneda, Tetsuo, colide numa auto-estrada com uma criança misteriosa que havia escapado do programa de investigação psíquica secreta do governo. Tetsuo é depois levado pelos responsáveis deste programa governamental juntamente com a criança, e é sujeito às mais diversas experiências. O incidente com a criança misteriosa bem como os testes realizados acordaram os poderes latentes de Tetsuo, com desastrosas consequências tanto a nível pessoal, bem como conflitos interpessoais com os seus amigos, e a nível mais amplo, uma vez que Neo-Tóquio é novamente ameaçada por outro incidente.

Akira, gira em torno da ideia básica de indivíduos com poderes sobre-humanos, em particular as capacidades psicocinéticas, mas grande parte da história não se concentra apenas nestas capacidades, mas sobretudo nas pessoas envolvidas, problemas sociais e políticos. O comentário social não é particularmente profundo ou filosófico, mas sobretudo um olhar crítico sobre a alienação da juventude, a ineficiência e corrupção do governo, e um sistema militarizado, desagradado com os compromissos da sociedade moderna.

No manga, Akira é um personagem que surge apenas no segundo volume, enquanto que no filme, Akira foi dissecado para pesquisa e os seus restos mortais permanecem armazenados em crioconservação por baixo do Estádio Olímpico de Tóquio. Esta mudança tem um efeito damático sobre a história. No manga, Akira e Tetsuo aliam-se e depois Akira destrói Neo-Tóquio. O manga tem muitas diferenças em relação ao filme, mas o resultado é o mesmo em ambos.

(retirado da Wikipédia)

Particularmente falando, eu gosto muito desta história. Akira foi um marco. Os quadrinhos japoneses conquistaram seu espaço no mundo ocidental através desta obra. Imperdível. Genial.

HQ - Desenhando Quadrinhos - Scott McCloud




Neste terceiro livro, McCloud desvenda os segredos das narrativas, de quadrinhos, mangás e graphic novels.

O consagrado autor Scott McCloud ensina como utilizar técnica e criatividade na criação e no desenho de quadrinhos.

Aprenda a...

Escolher os momentos certos para dar clareza e força em suas histórias.
Enquadrar ações e guiar os olhos do leitor ao longo das páginas.
•Escolher palavras e imagens que se intercomuniquem.
Criar personagens variados e atraentes.
•Dominar a linguagem corporal e as expressões faciais. 
•Criar mundos ricos e incríveis para seus leitores explorarem.
Escolher as ferramentas certas para você.
•Navegar pelo vasto mundo dos estilos e gêneros de quadrinhos.

Elogios a Desenhando os Quadrinhos, de Scott Mc Cloud: 

"Se você lê, escreve, ensina ou desenha histórias em quadrinhos; se deseja fazer isso; ou se quer simplesmente ver um mestre das explicações em ação, você precisa ler este livro."
- Neil Gaiman

"Desenhando os Quadrinhos é leitura obrigatória para todo real conhecedor de quadrinhos."
-Jim Lee

"Simplesmente a melhor análise da área que já encontrei. Recomendo com ênfase." 
- Alan Moore

Sobre o Autor

Scott McCloud é um dos 10 mais importantes cartunistas e desenhistas de quadrinho dos EUA, nos últimos 10 anos. Vencedor por quatro vezes do prêmio Harvey and Eisner, McCloud é, também, autor de "Desvendando os Quadrinhos" - best-seller premiado, em 1995, no 8º Troféu HQMix, como Melhor Livro Teórico deste segmento. Seus quadrinhos foram traduzidos para 14 idiomas. Ele proferiu conferência sobre mídias digitais no Laboratório de Mídia do MIT e na Smithsonian Institution. Para saber mais sobre ele, visite o site: www.scottmccloud.com

(extraído do site da M.Books)

HQ - Narrativas Gráficas - Will Eisner




"Essencialmente, as histórias em quadrinhos são um meio visual composto de imagens. Apesar das palavras serem componentes vitais, a maior dependência para descrição e narração está em imagens entendidas universalmente, moldadas com a intenção de imitar ou exagerar a realidade. Ainda assim, a história continua sendo o componente crítico de uma revista em quadrinhos. Não é somente a estrutura intelectual na qual se baseia toda a arte. Ela é mais do que qualquer outro elemento, é aquilo que faz o trabalho perdurar. Este é um grandioso desafio para um meio que sempre foi considerado coisa de criança. A tarefa é trazer à tona a reação do leitor através das imagens.

Em NARRATIVAS GRÁFICAS a preocupação está na compreensão básica da narração através de desenhos. Este livro irá examinar a narrativa e pesquisar os fundamentos de sua aplicação no meio das histórias em quadrinhos."

Will Eisner

(retirado do site da Devir)

23 de mar. de 2009

HQ - Reinventando os Quadrinhos - Scott McCloud




Em 1993, Scott McCloud publicou Desvendando os Quadrinhos, um livro em quadrinhos que explorava os mecanismos internos da mais subestimada das formas mundiais de arte. 

Agora, McCloud leva os quadrinhos ao patamar seguinte, detectando doze revoluções diferentes no modo como eles são criados, lidos e percebidos atualmente, e mostrando que estão prontos para conquistar o novo milênio.

A primeira parte deste livro inclui: 

A vida dos quadrinhos como forma de arte e literatura
A Batalha pelos direitos dos criadores
A reinvenção do negócio dos quadrinhos
A percepção volátil e transitória que o público tem dos quadrinhos
A representação sexual e étnica nesse meio

Na parte dois, McCloud pinta um retrato das revoluções digitais nos quadrinhos, incluindo: 

A Complexidade da produção digital
O explosivo mundo da difusão online
Os desafios decisivos do infinito cenário digital

McCloud conquistou por quatro vezes o prêmio Harvey e Eisner, e seus quadrinhos foram traduzidos para 14 idiomas. 

O livro é uma publicação da Editora M.Books.


(retirado do UNIVERSO HQ)

HQ - Quadrinhos e Arte Sequencial - Will Eisner




Download do livro completo aqui: Quadrinhos e Arte Sequencial

A obra que deu origem ao Desvendando os Quadrinhos

Leitura obrigatória para quem se supõe quadrinista ou roteirista. Ou queira se supor! :)

Para amantes dos quadrinhos, descubram mais sobre o ser humano.

HQ - Desvendando os Quadrinhos - Scott McCloud




Em Desvendando os Quadrinhos, McCloud usa a própria linguagem dos quadrinhos para esmiuçá-los. De maneira leve e divertida, o autor conta como definir os elementos básicos das HQs e como a mente processa sua linguagem. 

A obra aborda, também, a influência do tempo nas histórias, o que acontece entre um quadro e outro e a interação entre palavras, figuras e narração. Além disso, o autor teoriza sobre o processo criativo e suas implicações na arte em geral. 

Uma obra genial, cujo conteúdo deve ser absorvido por quem gosta de arte e quadrinhos. Porque a maneira como você os enxerga, nunca mais será a mesma!

(Os dois primeiros parágrafos foram retirados do Universo HQ)

HQ - No Coração da Tempestade - Will Eisner





Sinopse: Um soldado observa o mundo através de uma janela de trem. Cada imagem e pedaço da paisagem observados induzem o soldado a abstrair significados que o remetem e provém de suas recordações.

Com essa espetacular analogia, Eisner inicia a graphic novel autobiográfica No Coração da Tempestade, que tem como foco central o difícil cotidiano das famílias de imigrantes judeus.

Naqueles dias que antecederam a Segunda Grande Guerra, a vida era muito dura, sobretudo para algumas minorias. Várias famílias, por temor do que seria a vida na Europa ou pela esperança de como seria no novo mundo, migraram para a América, Argentina, Brasil, Estados Unidos e outros países que receberam milhares de migrantes.

Mais que uma história bem narrada e uma aula de técnicas de narrativa, No Coração da tempestade é uma obra-prima dos quadrinhos.

A Editora Abril caprichou na edição desta graphic novel (lançada primeiro como uma série em duas partes). A edição está perfeita, encadernação costurada com capa dura, papel de qualidade, uma bela obra. Destaque para os textos colocados no início e no final, o primeiro escrito pelo próprio Will Eisner e o segundo pelo competente jornalista Marcelo Alencar.

Para fechar em grande estilo, a edição é numerada e autografada.
(extraído de Universo HQ)

HQ - Mestres dos Quadrinhos


Falar sobre quadrinhos me remete diretamente à dois nomes.


Não desmereço outros gênios, como Bob Kane, Stan Lee,  Joe Shuster e Jerry Siegel, Moebius, entre tantos. O fato é que, esses dois indivíduos, abordam os quadrinhos como um assunto sério, que não serve apenas como entretenimento. O que eles nos ensinam em suas obras é sobre o ser humano. Nas obras do Scott, o que pude tirar como supra-sumo de sua obra é uma "fotografia" da psiquê humana e da constução de nossa sociedade.

Bom, chega de papo, vamos ao que interessa, as obras destes mestres.

Peraí. Deixa eu explicar uma coisa. Eu, como ser humano pensante, prefiro degustar uma obra e formar opinião, em vez de ler opiniões e formar uma opinião baseado na opinião de outrem. Portanto, recomendo que faça o mesmo. Por este motivo, disponibilizo a obra. Para que a deguste e forme uma opinião, para aí sim, poder discutí-la. Considero muito importante o acesso à obra, não a posse. Mas isso é motivo para outro post.

Na sequência de posts, degustaremos as principais obras destes dois mestres.

HQ - Raça das Trevas - Clive Barker (Coleção)



É com muito orgulho que apresento uma das coleções que mais estimo.

Raça das Trevas, de Clive Barker.

Para quem gosta de monstros, um prato cheio! Divirta-se!

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Ah, mais um pequeno detalhe. Em 1990, Clive Barker filmou essa história. Nightbreed. Deguste o trailer:


Para ler gibis no computador... (os programas necessários)

Existe um programa que facilita muito a vida de quem quer ler gibis no computador.


Ele lê tanto os *.CBR como os *.CDB, além de servir para visualizar os jpgs que estão compactados com o winrar, que está disponível aqui.

Com estes dois programinhas, você poderá desfrutar o acesso à toda informação sobre HQs que porei disponível aqui.

Divirtam-se!

22 de mar. de 2009

HQ - Orgulho de Bagdá - Brian K. Vaughan / Niko Henrichon


Poucas são as histórias capazes de realmente me emocionar. Esta é uma delas. Quero que a apreciem como eu apreciei. Espero que sintam o que senti, que acredito ter sido o rasgo de lucidez que o autor sentiu. As ações humanas tem conseqüências danosas para o planeta, mas preferimos ignorar isso e continuar vivendo nossas vidas mesquinhas, hedônicas e insignificantes. Trecho retirado do documentário Terráqueos:

O vencedor do Prêmio Nobel, Isaac Bashevis Singer, escreve em seu livro de maior sucesso, "Enemies" (Inimigos), o seguinte: Por mais que Herman tivesse testemunhado o abate de animais e peixes, ele sempre tinha o mesmo pensamento: no seu comportamento em relação aos animais, TODOS os homens são Nazistas. A presunção com a qual o homem pode fazer o que quiser com outras espécies exemplifica as teorias racistas mais extremas - o princípio da "lei do mais forte".

Essa HQ é baseada em fatos reais (!!!), que aconteceram em 2003.

Surpreenda-se! E espero que goste tanto quanto eu.


Sinopse - Em 2003, depois de um bombardeio norte-americano na cidade de Bagdá, no Iraque, quatro leões escapam do zoológico local – e, em meio à devastação causada pela guerra, descobrem que existe um alto preço a se pagar pela liberdade.

19 de mar. de 2009

HQ - MAUS - Art Spiegelman


Maus: A Survivor's Tale é um romance gráfico produzido pelo estadunidense Art Spiegelman que narra a luta de seu pai, um judeu polonês, para sobreviver ao Holocausto. O livro também fala do relacionamento complicado do autor com seu pai e de como os efeitos da guerra repercutiram através das gerações de sua família. Em 1992 Spiegelman foi agraciado com um "Prêmio Especial Pulitzer": tal categoria foi proposta pois o comitê de premiação não se decidiu se categorizava Maus como uma obra de ficção ou biografia.

Spiegelman retrata diferentes grupos étnicos através de várias espécies de animais: Os judeus são os ratos (em alemão: maus), os alemães,gatos, os franceses, sapos, os poloneses, porcos, os americanos, cachorros, os suecos, carneiros, os ciganos, traças e os ingleses, peixes. O uso de antropomorfismo, uma técnica familiar em desenhos animados e em tiras de quadrinhos, foi uma tirada irônica em relação às imagens propagandistas do nazismo, que mostravam os judeus como ratos e os poloneses como porcos. A publicação na Polônia teve de ser adiada devido a este elemento artístico.

Grande parte do livro foi publicado em série na revista RAW, editada por Spiegelman. Foi então publicado em duas partes, antes de finalmente ser integrado em um só volume. Um CD-ROM com a história também existe, embora tenha saído de circulação.

O livro trata do anti-semitismo. O termo usado pela primeira vez por Wilhelm Marr, designa uma aversão irracional, um ódio gratuito e sem a menor razão pelo povo judeu. Se pararmos para analisar a origem semnantica da palavra, o termo está incorreto pois semitas não são somente os judeus, mas também os árabes. Esse ódio pelos judeus vem de longa data. Os gregos, romanos e babilônios queriam proibir as crenças religiosas do judeu. A Igreja Católica perseguiu os judeus na época das cruzadas. Já no século XX foi a vez da Alemanha nazista perseguir os judeus - exterminando milhões deles. (wikipédia)

Download das HQs:

MAUS - Vol. 1

MAUS - Vol. 2

Espero que apreciem como eu!