26 de Abril de 1986. Eu tinha 8 anos. E nunca me esqueci das imagens que vi na televisão.
Cresci. 20 anos depois, em 2006, voltei a pesquisar sobre Chernobyl, afinal, aconteceu e ainda estava lá. O que será que havia acontecido? Quais as consequêcias? Afinal, Chernobyl não era um nome que se ouvia diariamente no Brasil.
Ah o advento da internet... Impensável em 1986. Para o grande público, impensável. Você, que lê essas linhas, é minoria num país de 140 milhões pessoas. Bom, nessas minhas andanças, encontrei um site muito, muito bom. Atualmente, só indo pessoalmente lá para testemunhar ocularmente a obra da cagada humana. E isso implica em passar pelo jornalismo. Explico: Fonte - Jornalista - Editor Área - Editor-chefe - Publicação. Você têm acesso à informações que foram filtradas três ou mais vezes. Diferente se tivesse acessado à fonte. Direto. A imprensa é o entendimento e transformação de um fato num cadáver dissecado. Transmitir uma informação de forma direta e sem rodeios. Você conhece aquela do que quem conta, aumenta um ponto? Pois é. Bom, tudo isso me levou a montar o Blog. Proporcionar acesso às minhas fontes. Estudando biblioteconomia, descobri coisas interessantes sobre a informação. Existem duas opções: Ter acesso à informação e possuir o acesso. "Posse" é muito relativo. Pro meu gosto, pelo menos. Acredito que a informação exista para ser degustada. Entendida. E sabiamente utilizada.
Chernobyl veio para nos dizer algo. O que aconteceu, serve de alerta para quando algum imbecil propor a construção de uma usina nuclear. Enquanto o ser humano não entender que deve mudar seus hábitos, mudar sua sociedade, mudar seu indivíduo, estaremos correndo o risco de ser extintos. Para os próximos 50 anos, temos 98.2% de chances de sermos extintos do planeta. Se acontecer, em algum momento uma catástrofe planetária monstra, como essa aqui, PÉÉÉÉ - GAME OVER, acabou. Precisamos nos preparar para ressurgir em grande estilo. :)
Quem quiser saber o que sei sobre Chernobyl, clica nesses links:
Wikipedia em Inglês - Artigo muito mais completo
Por fim, o Melhor:
Elena Filatova - Este site me deu a oportunidade de "ir" até lá.
Ronald,
ResponderExcluirTambém tenho uma fraca memória desse ano de 86,lembro-me de imagens de mapa,da nuvem radioactiva sobre a Europa do leste,da importância da noticia,do Gorbachov,não fazia na altura,a ideia do impacto real na zona,inclusive a nível mundial,como esta catástrofe tornou-se um símbolo negativo da energia nuclear.
De lá para cá,muita informação e conteúdos em reportagens e reflexões assisti,e a ideia é clara,a zona está estéril,agora menos,o perigo continua no sarcófago,e eles vão continuar ainda muito tempo.
A sensação que fica-se é de um panorama futuro de guerra nuclear,de como actualmente Chernobyl é área fantasmagórica,em que um arrepio profundo sentimos estando nela,mesmo em espírito...
Abraço amigo,
joao